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SC Freamunde 09/10

As Sacas da Fruta

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Haverá alguém que ainda não tenha ficado cativo na fila entre as escolas amarelas e o cruzamento para Xistos?

O freamundense despercebido ou o pobre e humilde condutor que até o nome de Freamunde desconhece e que, por mero acaso, aqui passa, poderão até pensar que se instalaram uns semáforos nesse cruzamento e que a cidade é tem uma população tal que as filas se tornam inevitáveis.

Mas enganam-se!!!

O que temos é sempre uma série de automóveis estacionados na estrada enquanto os seus ocupantes fazem as compras semanais ou diárias ou ocasionais numa das lojas que nas proximidades existem. A fila assume contornos fantasmagóricos nas horas de maior afluência chega, por vezes, imagine-se, pasme-se, até ao posto da GNR.
Nos seus automóveis, os pobres e indefesos condutores poderão (e estarão, certamente) a aguardar que os nossos protectores se apercebam e resolvam, o mais célere possível, a eventual ocorrência que mantém o trânsito estagnado…mas, coitado do pobre automobilista, acaba por ver o tempo passar, continuando agrilhoado ao inferno do asfalto.
De facto, num destes dias, em que eu próprio me encontrava parado frente ao posto da guarda, tive o privilégio de poder ver a reacção dos agentes da autoridade à já habitual fila. Um agente, zelador, por certo, da ordem pública, contemplava, impávido e sereno, à tortura de um sem número de homens sem rosto, furiosos pelo tempo que a estrada lhes roubava ao descanso, sem nada pensar, sequer, em fazer. Na sua mente, talvez, apenas a vontade aliciante de aproveitar os carros parados para uma breve inspecção e, se o dia corresse bem, para umas quantas multas. Felizmente temos GNR em Freamunde!

Freamunde precisa de comércio, precisa de sérios incentivos ao comércio, mas precisa também de ordem! Estacionar o automóvel na via pública, numa estrada que não é nenhum prodígio em largura, não só é crime, como é também um acto selvagem de egoísmo e desconsideração para com os outros. Isto num tempo em que tanto se fala de cidadania.

Mais ainda, por volta das 6 ou 7 horas (tempo em que o trânsito se faz de uma forma muito ordeira, claro), é frequente ver a estrada que todos conhecemos por túnel barrada! Sim, barrada! Para descargas, é certo, mas…não é crime o corte de estradas em Portugal?!

Isto pode mudar. Deve mudar. Temos direito a andar livremente pela nossa cidade. Temos direito de exigir respostas daqueles a quem compete o zelo pela ordem pública. Servirá a nossa guarda só para passar multas? As lojas continuam a ser assaltadas (algumas a escassos metros do posto!!!); as noites não têm qualquer controlo; há casas a ser vítimas de roubo…

Quem paga ordenados aqueles que têm cargos públicos somos nós! E por isso temos, não o direito, mas o dever de exigir resposta.

E, quando isso não acontece, temos o direito à REVOLTA.
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Discurso das Árvores

Numa noite qualquer alguém, por um motivo estranho e enigmático, se divertiu destruindo as árvores da nossa cidade. A noticia ecoou com o sussurro do vento na manhã seguinte, em que, como que atordoados por um imenso pesadelo, os rostos impávidos e atónitos contemplavam a visão da madeira estarrecida no chão. Em todos a ânsia de encontrar o responsável, de o crucificar com toda a dor possível, com todo o sofrimento que lhe fosse permitido suportar. Fizeram-se assembleias de freguesia, a noticia foi comentada nos jornais, as conversas de jardim esqueciam o futebol e falavam do terrível flagelo que se abatera sobre Freamunde. A condenação de tal impraticável acto atroz foi unânime...

E ninguém pensou parar um segundo que fosse para reflectir sobre o porquê...

O “porquê” que tanto motivou filósofos, que tantas transformações motivou.
O “porquê” que caracteriza a humanidade, que a tirou das trevas da ignorância.
O "porquê" que é o último grito de revolta que nos resta...

Não pactuamos, aqui na Revolta, com estes actos que em nada dignificam Freamunde, mas, ao contrário de todos, queremos interpretar, compreender, tentar perceber as razões, os motivos. Não queremos, como o fazem aqueles que se intitulam “Sábios de Freamunde”, procurar, desenfreadamente, condenar a juventude. Dizer que se perdeu, que são só uns “arruaceiros”, uns selvagens, como se o futuro não lhes pertencesse.

Não poderá tal acto ser entendido como o apelo à necessidade de mudar algo? Já repararam no ar taciturno que ostentam as noites de Freamunde? Parece envolvido em escuridão, não de luz, mas de vida! A noite, em Freamunde, é sem vida. As pessoas amedrontaram-se face ao quadro que deixamos que pintassem de Freamunde: Droga, violência, medo. Todos fugirm e deixaram, triste e solitário, o pobre lago a jorrar água na tristeza dos seus longos e abandonados dias. Até o café fechou relegando o lago ao esquecimento!

Onde estão as pessoas?
Enjauladas no seu ego, no seu medo, nos discursos sem entusiasmo e alarmistas de quem teria o poder de mudar.
Como achar então estranho que a noite traga a proclamada “selvajaria”?!
A culpa é nossa! De nós todos, que abandonamos Freamunde.
Como podemos condenar se fomos nós os réus?! Como entender essas reuniões de freguesia, esse julgamento publico sem hipotese de defesa, essa condenação implacável e em nada civilizada?!
Freamunde perde-se nos discursos que ninguém escuta das campanhas eleitorais. Nos discursos de candidatos que ninguém vê, de presidentes que ninguém apoia, de presidentes que nem um olhar de respeito são capazes de mostrar, presidentes que esquecem que existem para representar o povo...

A Revolta está aqui. Não para defender actos de loucura ou inépcia mental.
Mas para mostrar que Freamunde EXISTE para além dos juizes da loucura.

A Revolta começou...
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A Fonte do Agrelo

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Conta a lenda que em Freamunde, no lugar de Santa Cruz, existe uma mítica e mágica fonte que brota o mais preciso líquido, a água.
A água foi em tempos um dos quatro elementos que compunham a existência. As suas qualidades eram o frio e a humidade, e era um elemento descendente. Mais tarde este conceito foi abandonado, mas a ligação da água com a existência nunca foi quebrada, tanto no campo da ciência como na religião, esta continua a ser considerada o meio impulsionador da vida. Em torna da água sempre habitaram inúmeras de lendas, e nesta água de que vos falo reside uma harmoniosa e misteriosa lenda.
Na lenda da água do Agrelo como em qualquer outra lenda, as versões abundam, mas o essencial conta-nos, que quem ousar beber do néctar desta fonte, jamais deixará Freamunde.
São lendas como estas que apesar de não sabermos se são verdadeiras ou não, nos fazem acreditam que nesta terra existe uma força e uma energia que nos liga a ela, quer seja pela água do Agrela ou por qualquer outro elemento místico.
São estes elementos que orgulham todos os freamundenses e que os fazem agarrar-se a esta terra da mesma forma como se agarram à vida.
O problema está no desleixo e na má vontade. Aspectos que em nada dignificam e em nada se reportam á nossa cultura.
Haverá alguém que no seu pleno juízo e que numa forma de ritual de iniciação à cultura freamundense queira saborear a água do Agrelo?
Um facto é verdade, se beber daquela água não deixará Freamunde, ou melhor, não deixará Santa Cruz, porque a avaliar pela qualidade daquela água o ser humano que daquela água beber sucumbirá alguns minutos depois. A única réstia de sobrevivência do nosso aventureiro, será a Medi Cruz que por fortuna fica ali bem perto.
Mas deixo aqui o meu apoio ao nosso antigo e ao nosso actual presidente da junta, pela visão que têm e tiveram, porque neste momento a nossa cidade tem habitantes a mais, daí terem tomado medidas de controlo populacional.
Apesar de todas as medidas tomadas pelos nossos distintos presidentes, fica aqui o alerta, o local ainda não é suficientemente nauseabundo e repelente como pretendiam. Ainda ontem ao passar por lá vi dois miúdos de Moreira a beber água da fonte. Cuidado Sr. Presidente, a população irá aumentar em mais 2 habitantes.
A revolta no seu aspecto mais solidário e preocupado propõe que para além das espécies parasitárias já existentes por lá, se coloquem outras espécies perigosas para a saúde pública, como ténias e lombrigas.
E para além desta medida temos que fechar a escola, não porque os miúdos da escola de Santa Cruz possam ser afectados com alguma doença, mas sim porque podem beber do mítico mel da fonte e no futuro quererem ficar por cá, e isso é que não!

Se uns tentam inventar uma nova história e umas novas tradições, ignorando a verdadeira alma popular desta Terra, outros vão lutando e fazendo lembrar à prepotência que a nossa alma não foi esquecida.

Viva o Agrelo
Viva o Ramiro
E a revolta avança
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O Mistério da A42

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O que não vale ser freamundense e saber exactamente onde este fica!!!
Estranho não é. Mas imagina-se agora na pele de uma normal pessoa que até tem uma vaga ideia sobre a localização desta modesta e pacata cidade de Freamunde. Certo dia acorda com aquele terrivél sentimento de sair de casa, meter-se no automóvel e zarpar para Freamunde. Até aqui nada de novo, porque quem de nós freamundenses, nunca sentiu aquele arrepio de correr para freamunde para saborear este prato delicoso chamado Freamunde?
Então esta normal e simples pessoa faz-se à estrada a toda a velocidade e por azar tinha ouvido falar numa tal A42, ligação rapida entre o IC24 e estas bandas. Ao entrar pela A42 sente que Freamunde fica ali por perto, e vai seguindo, vendo as placas anunciar: Sobrado, Rebordosa, Água Longa, Alfena, Agrela, Santo Tirso. Mais à frente, logo após a subida da serra da Agrela, o aroma Freamundense aumenta, apesar de um odor fedorento o acompanhar vindo de outra cidade o qual o nome não podemos pronunciar, por agora. E vê placas e mais placas dizendo: Seroa, Frazão, Sobrosa, Paredes Norte, PF, PF Norte, PF Oeste, PF de Costas, PF de Lado, PF por Baixo, PF assado, PF com almodegas, PF também servimos ao Domingo... tudo e mais alguma coisa sem nunca proferir o nome de uma jovem e bela cidade que fica bem perto dali comparado com todos os nomes citados, chamada Freamunde.
E a nossa pessoa vai até ao fim da linha e nunca viu Freamunde em lado nenhum, Freamunde não existe, pensa ela, até que na tristeza do desejo insaciado vê na rotunda do fim da linha, uma placa Amarela e minúscula que diz timidamente e em tom muito rouco e baixo: pzzzt Freamunde, siga por aqui.

Na A42, Freamunde não existe, mas para regozijo de todos os Freamunde existe na rotunda de Ferreira/Sobrosa um minúscula e amarela placa que nos enche de Orgulho, obrigado AENOR e obrigado Pedro Pinto.

Se outrora eram barcos e navios que desapareciam no Triângulo das Bermudas, agora existe no Norte de Portugal uma Auto-Estrada que engole cidades. Cuidado, porque se hoje foi Freamunde, amanhã poderá muito bem ser a sua. A A42 está esfomeada e quer devorar o sua cidade.

E a revolta não recua
Viva Freamunde
Vivam os Finos do Mota
Vivam os Planatos da Feira
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