Ao que parece o Sr. Presidente da Junta da cidade da qual não falamos, não conhece este pensamento, o que no nosso modo de ver é uma pena.
Os confrontos verbais verificados entre este senhor e o Sr. Presidente do Grupo Folclórico de Freamunde, merecem o nosso veemente repudio. No seio desta luta existem alguns pontos que merecem a nossa reflexão:
–O Sr. Tiago Bobo necessita de se afirmar;
–O Sr. Tiago Bobo teme a elevação de Freamunde a concelho;
–O Sr. Tiago Bobo necessita de tratamento, como afirmou o Sr. João Pinto;
–O hino do concelho pelos vistos existe, mas ao que parece ninguém o sabe;
–O povo de Freamunde não esconde a sua paixão, mesmo em ambientes inóspitos;
Ser presidente da junta da cidade vizinha é algo de extraordinário e ingrato, porque poucos conhecem a sua existência, e toda a obra realizada em tal terra, leva o povo a pensar que o autor de tal engenho foi o organismo camarário. A luta pela sobrevivência e pela afirmação é um campo difícil e que por vezes nos leva a recorrer a métodos menos próprios e leais. A revolta compreende os seus anseios e objectivos deste senhor, mas usar Freamunde como veículo fácil para atingir protagonismo... assim não, senhor presidente.
Haja respeito por este povo e pela sua cultura genuína. No encontro de Sartrouville, no qual estiveram presentes o rancho de Freamunde e este Senhor Tiago, foi solicitado na sequência de um jantar de confraternização que se cantasse o hino destas terras, o rancho de Freamunde, não por ignorância e muito menos por acção terrorista, cantou o hino que lhe toca mais na alma, o hino das Sebastianas e que por consequência de Freamunde fazer parte de um concelho com sede nos arredores de Freamunde, é também um hino do concelho. O sr.Tiago sentiu-se enxovalhado e retirou-se, não pelas razões que escreveu no Imediato, mas porque o tal hino do concelho é tão conhecido, que caso existisse um top de hinos este ocuparia a ultima posição, logo atrás do hino da Associação de Fanhosos de Santa Quitéria, que apesar de não se perceber a letra, tem boa onda. A outra razão prende-se com motivos de ciúmes, visto que todo o Freamundense conhece-se 3 hinos: Portugal, Freamunde e Sebastianas, e seriam 4 se a Gandarela fosse hino. Em Freamunde, vive-se, ama-se e respira-se Freamunde, e na terra vizinha nem pessoas existem para organizar uma festa sombria, curta e enfadonha, tendo o senhor Tiago de arregaçar as mangas e fazer a festa sozinho.
Mas implícito a tudo isto está o medo crescente de ver Freamunde elevado a concelho, o seu medo é maior do que o empenho dos freamundenses neste assunto, que como gente pacífica e não como separatistas bascos, esperam de modo cómodo pelo desenrolar da conjuntura organizacional deste país. Este tipo de fobias têm cura, por isso Sr. Tiago anime-se porque ainda existe esperança para si.
Quanto ao rancho de Freamunde aconselho-o na próxima vez a que cantem e encantem não só com a música das Sebastianas, mas que encantem com o nosso maravilhoso hino que orgulha Portugal.
Num país em que a cultura e as tradições são todos os dias esquecidas e banalizadas, é bom existir Freamunde, e é óptimo ser Freamundense.
Viva Freamunde,
Viva Freamunde,
Viva Freamunde.
Percebeu ou quer que lhe explique como se fosse muito ...
É pena que aqueles que devem primar pelo exemplo se remetam para uma absurda cobardia. Ao se retirar enquanto o nosso rancho entoava o nosso hino, esse senhor mostrou toda a mediocridade que perpassa os nossos eleitos representantes. Abandonar a mesa só porque o hino cantado foi o de Freamunde mostra desrespeito não só pelo Rancho, como por Freamunde, como por Paços, como por Portugal.
Como podemos ter esta espécie de individuo à frente de uma junta de freguesia?!
Pessoalmente acho que a atitude certa que este senhor deveria tomar sería abandonar, não o jantar, mas tudo o que diz respeito à vida política. Os eleitores merecem respeito pela sua votação. Chega de despotismo