A revolta não tomou qualquer posição neste referendo, mas quero em nome pessoal, e peço desculpa aos meus camaradas de luta, deixar um breve comentário.
Esta questão sempre me deixou indeciso, os argumentos dos dois lados são válidos e restou-me a mim e a todos os portugueses pesar estes argumentos válidos e através do voto mostrar qual o lado com mais importância para o bem da vida. Eu votei sim, mas ao contrário de algumas pessoas como a Marta Crawford (defensora do sim que se inclui no saco dos fanático que em nada contribuíram para o debate, como o João César das Neves, do não) o facto de se votar sim, não significa o fim da imposição de moral por parte das pessoas do não, porque eu votei sim e não quero impor a minha moral aos 40% de eleitores que votaram não. Eu votei em consciência para ajudar as mulheres que injustamente são presas e enchovalhadas em tribunal, não para impor nada a ninguém. E também não considero que exista um atraso cultural nas pessoas do não, e não considero que pessoas como eu que por terem votado sim sejam mais evoluídas culturalmente.
Eu votei no sim consciente, e deve ser este sim que os nosso políticos devem legislar, um sim que evite o aborto, mas sempre que as causas o justifiquem o seja praticado em condições humanas e sem colocar sobre a mulher o rótulo de criminosa. Ao estado e a todos nós compete agora ajudar as famílias portuguesas, que são as mais pobres da Europa. Atraso cultural não era pertencer aos 4 países europeus que proibiam o aborto, atraso cultural é ser um país europeu pobre, que não sabe ler e que não tem um sistema de saúde e de educação que ajude as pessoas.
No campo da consciência devemos respeitar o outro, mas no campo político devemos exigir.
estou de acordo com seu comentario mas espero profundamente k nao seja por este motivo k se faça abortos so pq apetece ja k se e liberal. apenas sou defensor k vida seja salvaguardada, ja k nesse tempo de gestaçao ja é vida.
pela vida sempre.....
pela revolta.....
eu sei que nao tem nada a ver com este post mas gostava so de felicitar a nossa equipa de juniores e toda a sua equipa tecnica e direccao pelo feito alcancado este fim de semana!!!
Vamos la ver agora se conseguimos outro feito na segunda fase da prova!
Parabens e boa sorte para a proxima fase!
Viva o SCFreamunde!
mais uma vez mostramos k somos diferentes do resto concelho,somos de esquerda,nota-se bem pelos resultados.Estamos mais proximos do resto do pais,se nao fossem os nossos votos no sim.o concelho de paços teria uns 17% ou 18% de votos no sim....vê-se logo que é um concelho de laranjinhas e atrasados........
Discordo completamente deste último comentário(anonimo). Não será certamente pelos resultados do referendo que se saberá se Freamunde é de esquerda ou não. Conheço muita gente de esquerda que votou não e muita gente de direita que votou sim. Esse é o panorama a nivel nacional, temos várias terras que sempre foram de esquerda em que o não ganhou, e o contrário. Por exemplo Leiria é maioritáriamente de direita e o sim ganhou por larga escala. O que analiso deste referendo é que o norte votou massivamente no não (pois é a zona do país mais conservadora) e a parte centro/sul do nosso país votou sim. Portanto não vale apena ires por aí. Pelos que denoto do teu comentário vê-se que és de esquerda,pois defendes a esquerda e insultas os de direita... mais uma vez, não vás por aí.
e sabem que mais??
A maior estupidez deste referendo foi principalmente isso que acabaste de referir anónimo...a associação das opções(sim e não) com os partidos.
Acho que o facto de se ser a favor do sim ou do não, não tem nada a ver com o partido ou o lado politico que somos. Eu sou laranjinha(e não insulto os outros) e votei sim, porque segundo a minha opinião, acho que é melhor e o mais justo.
E seja como for, acho que antes de se insultar alguém deve-se pensar bem no que se está a fazer, pois isso nunca é o melhor caminho.
Abraços
Concordo com o comentário do Amigo Jaime Moura, não se deve associar os resultados do referendo a ideologias políticas, uma vez que se trata de uma questão de consciência de cada pessoa, sem julgamentos de superioridade ou de donos da razão.
O importante agora é que os nossos governantes saibam legislar correctamente, para que a vida seja tão defendida quanto a dignidade das mulheres que tomem a opção da IVG.
O país decidiu no acto de maior democracia que temos ao nosso dispôr, deram-nos a oportunidade de decidir so esta questão, agora saibamos respeitar os resultados e respeitar sempre todas as opiniões, mesmo que discordemos delas.
VIVA A DEMOCRACIA
Não só concordo totalmente com o que Jaime escreveu como aproveito para dar os parabéns a quem fez este post na revolta poque, muito sinceramente, foi do que melhor li na blogosfera acerca do assunto.
Irrita-me profundamente o catalogar de quem votou "sim" ou "não" conforme cores políticas, crenças religiosas ou pior ainda, e como muito se leu por aí, atestados de estupidez ou imoralidade que eram passados de ambos os lados.
É que, curiosamente ou não, sou de esquerda, não me considero propriamente atrasado mental, sou ateu e votei não. Foi uma opção consciente e que que acredito que seja da moral de cada um. Desde que seja um voto em consciência é um bom voto, seja "sim", seja "não", e creio que este post da revolta vai exactamente de encontro ao que quero dizer.
E, já agora, fiquei realmente contente e orgulhoso de ser freamundense numa noite da semana passada em que estive no Gardens até às 3 e meia da manhã a discutir (por vezes alto e bom som) com o pessoal de lá (desde o Gustavo, Cunha, Renato, Paulo Campos, Paulo Jorge, Rodela, a minha namorada, e mais uns quantos) acerca do aborto. Discussões acerca deste assunto são sempre discussões que acabam por ser algo "irracionais", mas foi fantástico ver que todos os que lá estavam, para além de saber defender os seus argumentos, ouviam e aceitavam os argumentos de quem estava "do outro lado da barricada".
Se os debates em televisão fossem como os do Gardens, acredito que a abstenção não tinha chegado aos 50%... em vez de associar politiquices ou crenças religiosas a este assunto, se cada um simplesmente usasse a sua opinião desprendida como se fez naquela noite, acredito que muitos mais tinham decidido que um voto pode fazer a diferença.
Concordo que a questão referendada não remete para qualquer ideal político-partidário, apesar de também concordar que a campanha foi relativamente politizada. Agora achar que Freamunde é de esquerda por causa dos resultados do referendo não faz qualquer sentido… Porque o referendo não reflecte tendências partidárias, e também porque Freamunde não foi, não é, nem tão cedo será de esquerda…basta dar alguma atenção aos resultados de todas as eleições do passado.
Duas notas:
1 – Abstenção (esse palavrão) – a sua elevada percentagem no país e em Freamunde (apesar de menor que nos referendos anteriores), revela que 33 anos após a revolução dos cravos, os portugueses só desenvolveram a cultura reivindicativa e tão pouco a cultura democrática. Pedimos muito, protestamos muito, mas para marcar a nossa posição… Ou a chuva não deixa o povo sair ou, se não há chuva, o sol leva o povo para a praia. É ultrajante que os portugueses (e também os freamundenses) se divorciem tão cabalmente do acto democrático mais directo que é o de decidir em que sentido os representantes democráticos devem legislar (ao contrário das eleições comuns em que damos a oportunidade dos representantes legislarem no sentido que quiserem!). Em 33 anos de democracia o voto, para os portugueses, tornou-se cada vez mais um direito e cada vez menos um dever!!!
2 – O fosso existente entre o Sim e o Não em Freamunde e no concelho – infelizmente, estes valores são o reflexo de uma total falta de informação, ou ousarei mesmo dizer alguma desinformação. Se iniciativas de discussão e esclarecimento tivessem ocorrido por cá, o fosso não seria tão esmagador! Não se esqueçam que a maior parte das pessoas de cá não vê o prós e contras ou o debate da nação, muito menos a quadratura do círculo, nem lê a visão…
Bem Hajam!
"Se iniciativas de discussão e esclarecimento tivessem ocorrido por cá, o fosso não seria tão esmagador!"
Será que aqueles que assistiriam ás referidas iniciativas não seriam os mesmos que vêem os prós e contras ou o debate da nação, a quadratura do círculo ou lêem a visão?
l.s.
É possível... Mas isso não é justificação para que elas não ocorram. Tenho conhecimento de localidades rurais, em que a população tem maioritariamente o nível primário de escolaridade, onde foram feitas sessões de esclarecimento e a participação nas sessões foi esmagadora! Não esqueçam que a maioria das populações rurais só ouviu falar do tema nos púlpito das igrejas... Tal como cá.
Mas nós por cá já não temos localidades rurais e julgamo-nos mais instruídos...
Acabei de levar uma multa em Paços...
São uns filhos da puta (com todo o respeito por essas senhoras que geralmente até nem têm filhos, pelo menos não têm destes) uns chulos!
Mandam para a rua os polícias municipais, novos cobradores de receitas, á espera que os condutores incautos estacionem nas zonas pagas e pega lá multa porque não tens o recibo de pagamento.
Não vale a pena dizer que não tem dinheiro trocado e que foi trocar a um café que também não tinha e depois teve que ir a outro que não quis trocar e se depois desistir e optar por retirar o carro daquela zona quando chega junto dele já lá está o recadinho para pagar 30€ deixado pelo prestimoso policia municipal.
Alerto que também não vale a pena suplicar o perdão da multa porque foi a uma consulta médica ou fazer um exame e pensando que demoraria 30 minutos até meteu dinheiro para 1 hora de estacionamento mas o tempo terminou quando se encontrava dentro do consultório e ou terminava a consulta a meio ou deixava o tempo esgotar, como Optou pelo segundo caso não tem perdão e "pagas e não bufas"!
Bufar até podes mas parece que tem de ir bufar ao Porto...
Espero que a nossa cidade nunca tenha parquímetros!
Abaixo a policia municipal
Abaixo os parquímetros
Viva Freamunde !
Quem acha que paços não é um concelho rural, provavelmente não sai de casa... Ou então fecha os olhos à realidade das freguesias deste concelho que não são cidades e mesmo à ruralidade das freguesias que são cidades...
Alguém se sente mais seguro desde que Freamunde passou a ter um posto da GNR?! A verdade é que as forças de segurança de que dispomos no nosso concelho apenas servem para nos multar ou para "roubar" dinheiro nos jogos de futebol em que se deslocam batalhões para assegurar a "segurança" do estádio. A GNR, pra mim, perdeu toda a credibilidade desde que a florista que está a poucos metros do quartel foi assaltada...
Mas nós por cá já não temos localidades rurais e julgamo-nos mais instruídos...
Caro Hugo esta frase surgiu na sequência do seu comentário e concorda ironicamente com o que disse!