Simplesmente genial - 24%
Apenas uma boa ideia - 10%
Possibilidade muito remota - 6%
Sem sentido - 59%

Votaram 182 pessoas.

Obrigado a todos os que votaram e exerceram o seu direito de critica.

Disponível fica a nossa proxima sondagem, sobre a qual lançaremos a reportagem do mês de Dezembro: A41 da promessa à mentira!

Viva Freamunde

Realizou-se no passado domingo aquela que é, provavelmente, a festa menos conhecida em Freamunde. A Festa do Senhor e da Senhora trouxe às ruas a tradicional procissão (entre a Igreja e o Cruzeiro), bem como a oportunidade de escutar as melodias da Banda de Freamunde.
Um fim-de-semana "acordado" pelos foguetes e com a já citada procissão, a única em que o Santissimo (hóstia consegrada) sai às ruas.
Fica assim, aqui, feita a homenagem aos que participaram e organizaram este pedaço das nossas tradições. Uma cidade sem história é uma cidade sem rumo.

(Um pedido que fica: Se alguém quiser partilhar uma foto desta festa poderá fazê-lo enviando-a para o mail.)

Uma sugestão para o fim-de-semana enquanto não há novos assuntos para comentar na Revolta:

Dia 30 de Novembro, 1 e 2 de Dezembro, com o apoio do GTF, teremos na Associação de Socorros Mútuos "Teatro em Fim de Semana", que traz a Freamunde e ao concelho a URZE-Teatro Companhia Profissional de Teatro, já esta sexta-feira, às 21e30, com uma adaptação da obra de Miguel Torga, "No Rasto".

No sábado, visita-nos a Associação Recreativa Aurora da Liberdade que nos traz "O Doido e a Morte” e “O meu Caso”, também às 21e30.

Este ciclo de teatro termina no Domingo às 16horas, no auditório da Biblioteca de Paços de Ferreira com a subida ao palco do Grupo Teatral Freamundense com “Tizé Tizé e o Rato na Mánica”.

Para todos os espectáculos a entrada é grátis. Não há, por isso, desculpa para que a sala não esteja repleta. Não são muitas as oportunidades de cultura por estes lados, pelo que todos estamos impedidos de perder estas oportunidades.


Uma última palavra para lamentar o silêncio que tem ensombrado este blog. Não estamos de férias, não arranjamos "tachos", ninguém nos silênciou. No entanto apelamos à compreensão de todos os que nos visitam. Este blog é suportado apenas pela dedicação e amor à cidade e povo de Freamunde. Nem sempre a vida pessoal permite reflexões e posts de qualidade, nem sempre conseguimos estar atentos à comunidade em que nos inserimos, mas à qual, por vezes, fechamos os olhos. Acontece.
Resta relembrar que o email da Revolta continua disponível a todos os que queiram manifestar a sua indignação ou que queiram partilhar informação sobre eventos a decorrer em Freamunde ou por freamundenses.

Juntos o sussurro será um grito.
Viva Freamunde

foto retirada de povo freamunde

Não sei, sinceramente, o que pensar sobre a possibilidade do retorno da praça antiga ao centro. Por um lado penso no muito dinheiro investido na estrutura daquele centro e que, em caso de retorno à praça, terá de ser necessáriamente considerado perdido. Por outro lado não escondo a nostalgia que sinto sempre que recordo o velho centro.
Tem-se generalizando a ideia de que o centro como está é horrível. Não é! Como também não é propriamente belo. O lago já foi um marco da terra. Conheço gente que fez dezenas de quilometros para ver os efeitos aquáticos do centro e não esquço o olhar mágico e orgulhoso que a maioria dos freamundenses ostentava aquando da sua inauguração.
Mas não se apaga da minha memória aquela velha praça. Recordo-me das feiras lá realizadas, leilões, bem como das aventuras das sebastianas que por ali se passavam. Custou abdicar destes "tesouros", mas na altura, tal como agora, era comum o sentido da imprescindibilidade de um arranjo daquela zona.

O problema de então repercute-se agora: Não se pondera suficientemente antes de agir.

Retornar à praça é exactamente isso: retornar, voltar ao passado. Não sei até que ponto não se tenta com o pretexto da praça um regresso ao passado, a um tempo onde a sociedade era diferente e com ela também o nosso cantinho, mas isso são reflexões inúteis para o momento.

Quem decidiu destruir a praça fê-lo com amargura. Pova disso foi terem-se guardado as pedras para posterior implantação num outro local. No entanto, isto não serve como desculpabilização. Impunham-se maiores reflexões e estudos. Não foram (pelo menos suficientemente) feitos.

E hoje retorna, qual D.Sebastião, a figura lendária desse espaço que vem restituir a mística e a caracterização de um povo. Sejamos realistas. Não vem! Os valores de antigamente não vêm junto com a praça. Os símbolos antigos não vêm com a praça. O Freamunde antigo não vem com a praça. Com ela vem apenas a memória de um tempo outro.

Resta-nos pensar que benefícios traz para o presente!

Desconheço os rostos que lideram o movimento pela praça. Certamente que agem por bem. No entanto, interrogo-me sobre até que ponto pensam que a ideia que apresentam resolve os problemas de hoje. Até que ponto não estão a cair apenas num saudosísmo?

Fica aberta a discussão. Impõe-se (como já neste blog tantas vezes foi falado) uma recuperação do centro. Passará o futuro pelo retorno ao passado?