Realizou-se ontem o já tradicional e sempre fantástico concerto da Banda Musical da nossa terra. O salão encheu-se para “ouvir a música tocar”, como vem sendo hábito. Na mente de alguns certamente o sonho de poder, em breve, assistir ao concerto numa sala com uma melhor acústica e com melhores condições, o sonho dessa Casa da Música que tarda em aparecer...
No final, ecoam os aplausos e fica reanimada a memória do espírito revolucionário e das utopias prometidas por Abril.
E tudo seria perfeito se ficasse por aqui, se à saída do salão nada nos perturbasse a mente. Mas tal não acontece porque, uma vez mais, à semelhança de anos anteriores, assistimos à selecção de pessoas, à separação “do trigo do joio”. Ao fundo das escadas alguém que todos conhecemos indica a alguns a entrada para uma sala do salão onde, todos sabemos, um banquete aguarda os escolhidos. No fim de um concerto que assinala a união dos portugueses, a luta pela liberdade e pela igualdade, eis que se faz uma selecção de pessoas para um banquete financiado pela Câmara, com o dinheiro de todos a ser usado em prol de alguns...
É compreensível que o banquete não seja aberto a todos, é compreensível que haja um lanche destinada aos que mais próximos estão da Banda. O que não se compreende é que se tenha de fazer, à vista de todos, no fim do concerto, aquela selecção de pessoas a lembrar e a trazer de volta o espírito que antecede Abril de 1974.
Não são poucas as vozes que se escutam, na surdina, talvez com medo de uma pide psicológica: “Bando de comedores!” “Oh, ali vão eles!” No caminho de casa ouvi até alguém dizer que é uma parvoíce falar hoje da revolução de Abril, "tal é o modo como as coisas hoje estão"... Não será caso, é certo, para questionar todo o 25 de Abril por causa de um simples lanche, mas esta situação seria facilmente evitável. Esta selecção, que parece sugerir: “Este faz falta, este não”; “este dá jeito”; “Este não tem onde cair morto”; ou então “Este é rico, tem de vir” , é totalmente intolerável quando se acaba de assistir a um concerto que assinala a liberdade. Pode haver liberdade e igualdade quando existe segregação de pessoas?! A resposta é inequívoca: NÃO.
Viva a Revolução dos Cravos
Viva a liberdade
Viva Freamunde
Não vem ao caso, mas alguém me sabe dizer se aquele brasão que está nos cartazes com o programa para o 25 Abril, (o que tem dois capões praticamente a comerem uma folha de oliveira) é efectivamente o novo brasão de Freamunde? Se for, Deus perdoe a quem fez semelhante aberração...
Não posso confirmar,mas parece que sim!!
Tinhamos um brasão lindissimo, diferente,para muito melhor de todos os que existem por esse Portugal fora e agora muda-se para isto??!!! Que falta de gosto...
para quem não sabe ou nao quer saber ou só quer dizer mal o nosso antigo brasão não estava legal por isso a sua alteração.
senti alguma "revolta" da revolta neste post....porque será?
nota: quanto ao brasão. nós não tinhamos brasão...temos um agora (o que se usava era um projecto ilegal de brasão). quanto à estéctica do mesmo é discutivel, mas a mim parece-me reflectir bem os valores de Freamunde, e isso é o mais importante num brasão. mas insisto, que quanto à estéctica é discutivel.
O sr. Ribeiro deve ter ido ao lanche!!!! Ou embora não foi achou bem ter sido excluido!!
E a revolta não deve ter sido seleccionada!!!
É o que faz ser conivente com o sistema e ser um critico, é no que dá.
Foi para que todos fossem aos ''lanches'' que se fez o 25 de Abril.
Parabens revolta!
Já todos sabemos que essas diferenciações se fazem, mas ser feita a "selecção" às claras, nas barbas de toda a gente, acentuando a exclusão, é, no mínimo, revoltante.
o chato do costume é mesmo um revoltado mas com tudo,olha que isso é mau rapaz cresce mais um bocadinho
mas se ainda ninguem sabe quem sao as pessoas por tras da Revolta como e que a Revolta podia ser convidada?!!!
Se calhar ate era bom que a Revolta fosse convidada para ver se muda a sua atitude perante a NOSSA Banda de Freamunde e as gentes a ela relacionada...
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A revolta não está contra a Banda de Freamunde. Para além de seus ouvintes e amantes, penso que nunca a tentamos denegrir. O post em questão não critica a banda, mas o que entorno dela se criou. O lanche para a malta da banda é justo e merecido, mas quanto ao resto dos persongens convidados e não convidados, achamos mal.
E ao contrario do que foi dito, a revolta podia ter sido convidada, porque a revolta é e sempre será o povo de Freamunde, aquele a quem foi negado o acesso.
Viva a Banda de Freamunde
A revolta
cada vez acho mais que as gentes de freamunde ou não sabem ler ou são ignorantes de todo. Nem o raio de um post sabem interpretar.Se calhar é melhor inscreverem-se nas escolas de paços para aprenderem algo.tristes
Sei por experiência que o brasão de Freamunde era ilegal mas não será possível haver um 25/04 na heráldica?
O antigo brasão (que nunca o foi) era do melhor que conhecia a nível nacional.
Numa era que se quer de modernidade era mais interessante que se deixasse á imaginação de cada freguesia a forma e conteúdo dos seus símbolos reduzindo ao máximo as regras de os elaborar e registar.
Quanto ás mesas só para alguns sabemos já como funcionam, embora haja hoje uma grande diferença é que podemos livremente criticar a situação... E também não queremos sentar-nos com eles.
viva Salgueiro Maia!
viva o 25 de Abril!
viva a Liberdade!
25 de Abril sempre...
Salgueiro Maia, outra vez ?
O que vocês queriam era ver a foucinha e o martelo no brasão de Freamunde.
Parem de ser ridículos e ajudem,
Freamunde também precisa de vos.
O “meu” brasão já foi apresentado há muitos anos e não carece de mais apresentações... Tem um livro, o telhado de uma fábrica, uma roda dentada e uma pomba com um ramo de oliveira no bico!!! Desta simbologia todos os Freamundenses deviam de conhecer o significado. Assim como o da cor preta no fundo que significa “raízes” e “amor à terra”. Por tudo isto este é o meu símbolo e aquele que (peço desculpa! ou não...) continuarei a usar. Esta deveria de ser a posição de todos os Freamundenses, até porque, dou um doce a quem me explicar o que é que significam as palavras “projecto ilegal de brasão”e “comissão de heráldica”...
Quero ver quem é que me vai mandar prender por eu usar o verdadeiro e unanimemente (em Freamunde, antes da reacção...) aceite!
Bem hajam e VIVA A TERRA DE CULTURA, TRABALHO E PAZ!
P.S.- Se uma pomba não é um símbolo heráldico, onde é que os senhores da comissão foram desencantar um capão que é uma imagem muito menos comum...? Ah!? Aquilo não são capões...!? Eu vi logo... Não, obrigado! Fico com o outro e se houver inconvenientes, chamem a guarda!
Acho que este assunto merece, por parte da Revolta, um post para debate dos freamundenses.
Estou completamente de acordo com o Hugo, o antigo brazão é e será sempre o meu! Não faz sentido nenhum usar o antigo brazão durante tantos anos e virem agora dizer que afinal não e´regulamentar...será que só se descobriu isso agora?!!! Espero que sim, caso contrário andaram a enganar o povo todo este tempo!!
não estive a comer;
vou comer onde me convidam e (não menos importante) se tenho razões para ser convidado;
não concordo com o método aparente da selecção (não estive no concerto, por isso não vi);
concordo que não seja para todos os presentes no concerto (senão era para +/- 500pessoas, ou mais);
sou democrático mas não sou lunático!
mas deixo aqui 2 questões:
alguem sabe quais eram os destinatários e razão do repasto?
a comida era boa?
Sr. anónimo: Salgueiro Maia as vezes que eu quiser! È meu direito e convicção elogiar o “... Soldado português que à frente de 240 homens e com dez carros de combate da EPC avançou em 25 de Abril de 1974 sobre Lisboa, ocupou o Terreiro do Paço levando os ministros de um regime ditatorial de quase 50 anos a fugir como coelhos assustados, cercou o Quartel do Carmo obrigando Marcelo Caetano a render-se e a demitir-se. Atingiu o posto de tenente-coronel, RECUSOU CARGOS DE PODER. É o mais puro símbolo da coragem e da generosidade dos capitães de Abril.”
Tem o direito de se aborrecer sempre e de me chamar ridículo...
Quanto á fouce e o martelo esqueça, o (antigo) brasão já tem a imagem que identifica Freamunde como terra de trabalho. Se o Sr. Se refere ao comunismo inspirado na antiga URSS, ao social fascismo, então errou no alvo, não me serve a carapuça!
O homem apresentou o peito ás balas o Sr. nem o nome apresenta!...
Era uma vez um país cinzento onde nada acontecia... Ou melhor, as coisas e as pessoas aconteciam e nasciam, mas logo que acabavam de acontecer e de nascer, a cor era-lhes retirada, tudo passava a ser cinzento como nos noticiários da televisão da época. Até que...
Apareceu a televisão a cores, e do nada brotou-se um cravo vermelho chamado Salgueiro Maia, que fez a revolução de Abril.
Daí em diante o país tornou-se colorido, ninguém mais passou fome, ninguém mais ficou sem emprego, os impostos pagos por toda a população serviram para desenvolver este país que prima pelas suas magnificas vias de comunicação, as brilhantes escolas e universidades, os funcionais hospitais que servem gratuitamente as populações, os governos tornaram-se estáveis cumprindo os seus mandatos ate ao fim e trabalhando arduamente, para que não falte nada ao seu povo.
Era uma vez um país de Abril,
Era uma vez um país chamado…
(de repente esqueci-me)
Este novo brasão esta mt mais criativo e com mais estetica do que o primeiro...........e nos em Freamunde não queremos nada ilegal.........