Desta vez a estória aconteceu numa conceituada e prestigiada organização camarária, a Gespaços, que desde a sua criação nos tem brindado pela positiva, ao conseguir resultados fantásticos, o que proporcionou, na parte que mais nos diz respeito, a ser premiada com a atribuição das piscinas de Freamunde.

O êxito não pára, de facto quando se trata de gestores profícuos e eficazes, a conversa é outra, e os resultados aparecem. Estes magníficos gestores são orgulho de um povo que deposita neles esperança e aquela coisa... que dizem que eles gostam muito, mas é tudo mentira... ai como é.... dinheiro, é isso dinheiro. Nesta matéria o povo pode estar descansado e dormir sem sobressaltos.

E a vida corria tão bem a estes nossos brilhantes gestores...

Até que fenómenos estranhíssimos e bizarros ali aconteceram!

Desde a constituição desta empresa ou 'tacheira familiar' o balanço de contas no final de cada ano demonstrava o grande valor da 'família', perdão, da equipa administradora. Como é do conhecimento público, empresa camarária que no final do ano não apresente resultados negativos, não merece continuar a laborar, ou fingir que labora, mas no caso da Gespaços isto não acontece, no final de cada ano é com grande orgulho que o concelho vibra com os magníficos derrapanços orçamentais dignos de uma boa gestão publica.

Mas o pior aconteceu, 2006 foi um ano com contas positivas... o impossível aconteceu... algo nunca visto... algo que nunca deveria ter acontecido e que manchará a reputação dos nossos bravos companheiros.

Um verdadeiro acontecimento paranormal!

Melhor, um caso paranormal até ao dia em que foi desmistificado. Ao que parece tudo não passou de uma fantochada ou encenação! Como ninguém quis acreditar nesta surrealidade, as contas foram revistas e espantem-se os menos atentos, as contas estavam erradas.
Os nossos grandes gestores camarários devem pensar que andamos a comer gelados com a testa, e vai daí, tentam enganar as pessoas... Pessoas essas como o nosso presidente da junta, que inconscientemente usou o facto das contas positivas da Gespaços, como factor justificativo da atribuição da gestão das piscinas de Freamunde a esta pseudo-empresa. Tal como todos nós, foi enganado...

Mas a arte e o engenho não fica por aqui! Nada melhor para justificar um buraco orçamental que um roubo, agora se real ou irreal, isso é que nunca saberemos. Com tanta carga paranormal neste concelho, todos os cenários são possíveis, desde a combustão instantânea do dinheiro à sua abdução por seres intergalácticos, passando até pelo furto....

O certo é que é incerto o paradeiro da guita!

Depois de toda esta confusão os nossos administradores, com uma atitude à Mourinho demitiram-se, e é com pena nossa que não os iremos ver mais na Gespaços! Ou não?
De facto no reino da fantasia camarária tudo é possível, e no final de toda esta trapalhada ou caldeirada, ainda vai ser possível ver estes senhores a passear alegremente pelas piscinas e pavilhões, orgulhosos da 'borrada' que fizeram. A sorte é que a vergonha não abunda para aqueles lados. Infelizmente estamos a falar de alguns vereadores que foram eleitos pelo povo! Apesar do povo não os conhecer, não saber o que fazem, não saber quanto ganham (directamente e indirectamente) e não saber para que raio eles existem!
Enquanto a politica foi uma feira da vaidades entorno de um enorme panelão onde o povo deposita ingloriamente o seu esforço e trabalho, a sociedade não evolui e o povo fica cada vez mais pobre em todos os aspectos....

É com grande pesar que hoje tivemos que escrever isto.
A todos pedimos desculpa e lamentamos os politicos que temos.

Viva Freamunde
Viva a revolta

Um pouco por todo o lado, mais, obviamente, nas grandes cidades, decorrem várias campanhas apelando ao uso do transporte público, no âmbito da Semana da Mobilidade que se estende até ao próximo dia 22 deste mês.
Quem se deslocou ao Porto nos últimos dias terá sido surpreendido nos vários cruzamentos na cidade pela entrega de bilhetes gratuitos para os autocarros da STCP. O objectivo seria levar as pessoas a não usar o automóvel no interior da cidade. No entanto, para quem, como nós, vive relativamente longe tal é impossível. Uma viagem de Freamunde-Porto demora, de carro, cerca de 45 minutos... de camioneta não chega 1hora e 30minutos!!! Quem tem de se deslocar ao Porto, entre ida e volta, acaba por perder 3 horas do seu tempo em viagem!
Por muitos cupões de viagens gratuitas que se distribuem, a verdade é que para quem não vive dentro da rede de cobertura dos transportes colectivos do Porto, o carro é a única opção.
Em nome do ambiente exige-se a melhoria do serviço prestado pela Pacense. Não basta distribuir ecopontos pelos locais mais (in)convenientes das cidades e esperar que, de súbito, todos passem a perceber a necessidade urgente de proteger o meio ambiente. Ver um autocarro que na matrícula ostenta o ano de 78 ou 86 ou 91 e que cospe gases que enevoam os locais por onde passa é escandaloso para quem pensa todas as medidas já adoptadas e propostas para a redução do CO2. Que moralidade apregoar a necessidade de reciclar e pactuar com estes monstros da poluição em plena estrada?!
Já vem de longe este lamento. Faz parte da história do concelho ter uma transportadora que, na melhor das hipóteses, leva 1h30 a fazer uma viagem de 45 minutos. Além disso, a qualidade do serviço prestado fica longe do custo do bilhete. Pagar 5.60€ por uma viagem de ida e volta ao Porto e ter de trocar de camioneta na Agrela porque aquela em que viajamos ou sobre-aqueceu ou começou a deixar entrar água ou apenas parou sem explicação aparente, torna perfeitamente justificável o detrimento do autocarro em prol do automóvel.
Não há campanhas de sensibilização que vençam esta realidade lamentável a que estamos submetidos.
Proteger o ambiente é, sem sombra de dúvida, uma urgência que merece a atenção e o cuidado de todos. No entanto, deixemo-nos de hipócrisias e falsos moralismos. Se a distribuição de ecopontos é essencial, a reestruturação e melhoria da única transportadora colectiva do concelho não o é menos.

Por um mundo limpo e por um Freamunde com futuro

Muito se tem falado de água nos últimos meses. Percorre o concelho uma onda de indignação face aos preços praticados pela AGS. O mais recente desenvolvimento diz respeito à entrega de cerca de 13 mil assinaturas ao presidente Pedro Pinto... que, em resposta, lá deixou o discurso do "coitadinho" dizendo que, se possível, seria o primeiro a reequilibrar os preços. No entanto, diz que tal não é possível sem financiamento europeu.

O concelho tem uma taxa cobertura de água na ordem dos 50%, um número superior, é certo, àquele evidenciado aquando da entrega da concessão da rede à empresa da Somague, AGS. Este período de concessão é válido por 30 anos. No entanto, acompanhando o crescimento da cobertura da rede de água, os preços dispararam motivando indignação de várias freguesias do concelho.

Ampliar a rede de cobertura de água e saneamento implicou rasgar estradas... mas não necessáriamente o seu arranjo. Freamunde, em particular e o concelho em geral (com excepcão curiosa ao centro de paços e à estrada que dá acesso ao ferrara), apresentam, aos visitantes e aos próprios moradores, inúmeras cicatrizes incomodas que tornam basicamente impraticável e insustentável ter e andar de carro.
A questão que se coloca é, obviamente, qual o critério! Que critério se usa para se pavimentar, por completo, a estrada que liga Paços e Carvalhosa e não fazer o mesmo, à parte dessa mesma estrada que liga Carvalhosa a Freamunde?! Porque motivo tem uma parte dessa estrada direito a pavimentação completa e a nossa "metade" apenas àqueles remendos ridículos?

No entanto esta situação permite-nos uma reflexão sobre o inconsciente freamundense.
Freamunde foi, em tempos, o centro cívico (no sentido de preocupação social) deste concelho. Hoje as vozes de revolta que se escutam vêm de outras freguesias e raramente se estendem à nossa terra. Parece até mesmo que o estatuto de cidade nos trouxe apenas manias oligárquicas, onde impera o ego de quem tem e julga ter poderío económico. Parece que Freamunde se tornou terra onde se vive sem se estar cá, apenas um hotel onde se vem dormir... onde está a precupação pelo colectivo, pelo bem-estar de todos? onde a indignação e a revolta contra as situações de exclusão social, por exemplo? Também as temos!
Que futuro resta a esta cidade jovem? Que ofertas de emprego e de vida dá este Freamunde que parece só existir no campo de futebol e na altura das Sebastianas?
Onde pára a democracia, o querer ser melhor? Não há lugar à livre partilha de ideias sem se recorrer ao insulto (como neste blog tantas vezes se vê)... Temos até um partido político que só consegue apresentar como oposição à junta o atraso na entrega dos documentos e notificações para a próxima assembleia...

Sob pena de nos tornarmos, a curto prazo, uma completa períferia das terras vizinhas urge que os freamundenses se voltem a interessar pela sua cidade...



(perdoem o desabafo)
por um freamunde com fututo, VIVA FREAMUNDE

Apesar de nada se relacionar com Freamunde, e peço perdão à restante equipa da revolta, necessito de dizer umas verdades... Como Freamundense também sou português!

Portugal!

Um país realmente incrível! É pena ser dominado por uma cambada de chupistas!!!

Apesar do título ser sobre o Scolari, começo por louvar nossa grandiosa selecção de rugby que apesar de não ter a força de outras, mostrou em campo uma garra e uma vontade, que apenas é comparável aos guerreiros lusitanos que fundaram esta nação.
Já foram muitas as vezes que vi este pequeno vídeo, e em todas elas emociono-me, estes homens representam de facto o espírito português, ao contrario de outros 'mariquinhas' que nem o hino sabem e que entram em campo para fazer o frete aos portugueses...



Voltando aos Lobos é incrível, grave e lamentável o facto dos jogos não serem transmitidos em sinal aberto. Não está em causa a Sport Tv, que até agradecemos o facto de não ter deixado a selecção de rugby órfão de canal televisivo.
3 órgãos televisivos e nenhum foi capaz de transmitir os jogos de rugby, e porquê? Porque é melhor dar ao povo novelas que o anestesia e assim vai vivendo feliz num reino de ignorância...
Quanto à TVI, nada a dizer, porque de facto o rugby não se encaixa na 'Pimba Culture', e ainda bem que rugby não está lá, porque teríamos de aturar comentadores a quem Deus esqueceu-se de colocar um cérebro na cabeça...
A SIC teve pelo menos a dignidade de fazer um programa diário sobre o mundial, o qual todos nós portugueses agradecem.
Mas a gravidade do caso vem da RTP, canal público, de todos nós ou pelo menos deveria ser. As razões invocadas pela RTP, não conseguem explicar o quer que seja, porque se há tempo e dinheiro para estar um dia inteiro a fazer reportagens parvas e sem interesse sobre um jogo de futebol que nos envergonhou, nas quais se entrevista todo e qualquer banana que apareça na rua, tem de haver espaço para outras modalidades.

O jogo da selecção de futebol foi uma vergonha! Onde esteve a vontade de vencer? A capacidade de luta? A raiva lusitana?
A resposta a esta pergunta está no único português que viveu intensamente este jogo, o único homem da selecção que mostrou vontade de vencer, Filipe Scolari.
Quanto aos outros, estiveram bem no passeio que deram pelo campo, e outro a quem chamam presidente, também esteve bem, ou pelo menos o whisky caiu-lhe bem...

No final deste jogo, todos os portugueses sentiram a mesma raiva que sentiu o Scolari (menos as Amélias do costume), e o que fez Scolari, teria feito qualquer outro português que se sente filho desta nação.
Por isso, eu estou com Scolari...
Deus deu-me o dom de não ser hipócrita, e se agradeci a Scolari o fantástico europeu e fantástico mundial, não é por este ter feito o que qualquer um faria se estivesse naquele momento ali, que passa a ser um facínora e um mau treinador...

É com tristeza que assistimos à tentativa de regicídio por parte da imprensa portuguesa, que nestes momentos consegue ser mais insensível e estúpida que qualquer jornalista estrangeiro, para isso basta analisar os comentários das 'virgens ofendidas' como Rui Santos (o anti-Scolari), Guilherme Aguiar, e outras. Ou analisar a vontade estúpida de crucificar o seleccionador do canal TVIdiota, que são os primeiros a correr para o Brasil para entrevistar o caniche de um antigo vizinho do Scolari, mas que depois são os primeiros a apunhala-lo pelas costas ou pelo colo...



Estes senhores sim, são uns incompetentes e não fazem nada por Portugal.

Por fim, falta citar quem nunca diz nada, mas que prontamente veio falar, Laurentino Dias, secretário de estado da Juventude e do Desporto.
Mais uma 'virgem ofendida'! Para quem não soube pronunciar-se sobre o caso dos jogos de rugby em sinal fechado, falou muito sobre um pequeno gesto irreflectido de Scolari, fantástico!
Vale a pena ter secretários de estado assim! Mas aposto que vai ser o primeiro a apanhar um voo para a Suíça em Junho...
Ao senhor Laurentino Dias que fala muito, mas que faz pouco, sugiro que se preocupe com as outras modalidades, e que no futebol se preocupe com os pequenos clubes, e já agora que faça com que a FPF, seja menos arrogante e que responda às pessoas quando solicitada.
O mais irónico de tudo é ver um membro deste governo a falar de moralismos....
Este governo vai ficar na historia como o governo mais pio de sempre, e mais triste é ver que quando eles são precisos, nem piam…

Murro é levar com uma taxa de desemprego assustadora,
Chapada é ver o Socrates e os socratinos a distribuir computadores,
Cruel é ver os jogos de rugby na Sport TV,
Grave é ver o povo assistir ao Jornal da TVI ou a ouvir comentários de futebol neste canal...


Força Scolari, os portugueses estão contigo,

Um amigo dentro da revolta

Foi em 1983 que John Carpenter nos trouxe o famoso carro assassino, o Christine. Um carro que vai possuindo quem dele se apodera, para iniciar uma verdadeira carnificina. Mas não foi para dissertar sobre Christine que a revoltadoscapoes voltou!
Por norma somos acusados de apenas criticar de forma injusta e cruel, lançando o pânico sobre os governantes que estão habituados a que os seus cidadãos apenas lhes prestem vassalagem, neste regime democrático que cada vez mais se assemelha a Feudalismo.
Enganem-se e desiludam-se aqueles que julgam que seremos mais alguns vassalos dos Senhores desta região, que a cada dia que passa se vai tornando num reino à deriva, mas que em contra partida tem uma equipa de futebol na Taça UEFA! Sim, porque é com estas exiguidades que o povo vive!

Hoje voltamos as nossas atenções para o Parque da Cidade, não para falar dos 3 cafés ali existentes, o legal, o ilegal e o das quase Piscinas, mas para alertar consciências. Na última assembleia de freguesia foi alertado em boa hora por um nosso cidadão atento, para o facto da estrada que circunda o parque não possuir sinalização, quer vertical quer marcação no solo, e como sugestão foi aconselhada a colocação de lombas como dispositivo de acalmia do trânsito.
Alguns meses depois a sinalização está devidamente colocada, mas a questão impõe-se: com número cada vez maior de visitantes, entres estes muitas crianças, que facilmente fogem para a estrada, local onde os condutores prudentes e conscientes são espécies raras, não seria a colocação de lombas redutoras de velocidade (LRV), uma medida prudente e necessária?

A colocação destes dispositivos tem sido ao longo do tempo um tema polémico, mas neste caso seria uma medida justa! No entanto deixamos alguns tópicos de apoio à discussão, citando os prós e contras da colocação das LRV’s.

Vantagens:

- Com a necessidade de redução da velocidade dos veículos nesta estrada, as LRV’s apresentam um reduzido custo face a outros meios de acalmia de tráfego, tais como, radares, semáforos e modificação do traçado de vias.
- Têm o carácter de protecção permanente, ao contrário dos radares ou policiamento.
- Permitem a redução da velocidade dos veículos ao aproximarem-se das lombas, evitando assim a atitude assassina de alguns condutores que fazem desta estrada um circuito de F1.
- Desvio do tráfego, reduzindo o número de veículos nesta estrada.

Desvantagens:

- Aumento do ruído (poluição sonora)
- Perigo de aquaplaning, devido à acumulação de água junto às LRV’s.
- Aumento da poluição atmosférica e do consumo de combustível
- Danos em viaturas, principalmente nos veículos de condutores imprudentes.

Como a revolta preza o bem-estar de todos, perante estes argumentos que lançamos somos a favor da colocação de LRV’s, porque em nome pessoal, já assisti a um caso em que o condutor parecia estar possuído por um primo do Christine, e quis a sorte que o nosso assassino ficasse com o marcador em branco…
Por isso, a revolta apenas deseja ver carros assassinos nas telas de cinema e não na manchete de um jornal ou de um blog…


Viva Freamunde
Viva a Revolta
Vivam os Lagostins à Freamunde