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SC Freamunde 09/10

Desejo para 2007



Este ano que agora acaba teve como grande acontecimento o aparecimento de um simples blog que teve e tem como objectivo revolucionar Freamunde. A revolução ainda só vai no átrio, e como seria de esperar a adesão foi em quantidade, mas não muito produtiva. No objectivo de colocar os freamundenses a falarem de Freamunde, a revolta ficou um pouco aquém do que se esperaria, apesar e abono da verdade conseguimos captar boas e produtivas reacção em alguns freamundenses que desde já mandamos um abraço. Mas a verdade é que a revolta necessita de mais colaboração dos freamundenses, por isso um dos nossos desejos para 2007 é a maior participação dos freamundenses neste projecto que visa enriquecer Freamunde.
Mas a revolta orgulha-se de no final deste ano puder apresentar mais pontos positivos do que negativos. Neste momento, no ciberespaço, a revoltadoscapoes é o único espaço de divulgação sobre Freamunde e são muito aqueles que em busca de informação actual sobre a nossa cidade vêem pesquisar neste blog, a eles um obrigado pela preferência. Apesar de pouco divulgado este blog tem-se entranhado por entre as pessoas destas terras e já são muitos aqueles que não dispensam uma espreitadela na revolta. Correm rumores que Pedro Pinto, o Presidente da Câmara, é um fervoroso adepto da contra-revolta, para todos aqueles que não nos aceitam e que nos ridicularizam, um enorme abraço de amizade, porque sem oposição isto não tinha piada.

Para 2007, desejamos:
Que Freamunde avance;
Que a nossa industria cresça;
Que o nosso comercio exista;
Que os nossos governantes lutem por Freamunde com toda a garra, que vai ser necessária;
Que a A42 não seja paga;
Que SCF lute pelo 1º lugar até ao último minuto;
Que a nossa Banda de Freamunde continue a encantar por esse mundo fora;
Que aos Bombeiros Voluntários de Freamunde sejam reconhecidos alguns direitos esquecidos;
Que a nossa Paroquia de Freamunde continue o bom trabalho e que o menino Jesus lhes traga uma prenda especial…
Que as associações jovens de Freamunde evoluam na sua actividade;
Que os nossos pescadores façam boas fainas e que orgulhem Freamunde no mundo;
Que o GTF e a Associação Pedaços de Nós, nos tragam mais artes de palco;
Que o Rancho de Freamunde continue a entoar o nosso hino com orgulho;
Que o Fernando Bock consiga fazer o que melhor sabe fazer, golos;
Que o as casas e os núcleos do grandes clubes portugueses continuem a ser um espaço, não de divisão de freamundenses, mas sim de união;
Que as Sebastianas 07 sejam as melhores de sempre;
Que o capão seja o prato preferido dos portugueses na noite de Natal;
Que a revolta dos capões seja maior…

Feliz 2007
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Parabén GTF


E foi com a peça "A Gota de Mel", de Lein Chancerel, levada a cena pelo Grupo Teatral Reclusos do Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira (EPPF), que terminou mais um ENTAF.
Os reclusos apresentaram uma versão de "A Gota de Mel" adaptada pelo actor Fernando Soares, que colabora regularmente na formação teatral na cadeia. Fernando Soares apoia actividades de expressão dramática no âmbito do enriquecimento escolar de alunos do ensino básico em Paços de Ferreira e já trabalhou, como actor convidado, com a companhia Seiva Trupe.

A oficina teatro do EPPF foi lançada no ano lectivo 2005/2006, no âmbito de uma formação escolar dinamizada pela Direcção-Geral dos Serviços Prisionais. Envolve reclusos dos 25 aos 50 anos, a maioria a frequentar a formação escolar em meio prisional, no terceiro ciclo do ensino básico e no secundário.

A representação de "A Gota de Mel" é a terceira experiência teatral deste grupo de reclusos, que já representou, no interior do EPPF, duas rábulas sobre a vida em meio prisional.

Mais uma vez valeu a pena enfrentar o frio para ver Teatro.

No fim, ficou aquele sentimento estranho e antagónico, de alegria e orgulho pelo que fez nestes dois meses, e tristeza e saudade porque terminou o ENTAF 06, que fez sonhar e vibrar os freamundenses nos serões de sábado à noite.

Também neste dia 22 de Dezembro temos de celebrar o aniversário do GTF, por isso:

Parabéns GTF


Viva Freamunde
Viva o GTF
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Um Bom Natal


A revolta dos capões deseja a todos aqueles que nos visitam, que nos vistaram e que nos vistarão, um Bom Natal.
A revolta enaltece, neste momento de paz e de harmonia, o postal de natal enviado pela JFF a todos os freamundenses.
O nosso sincero desejo é que vivam intensamente este momento de paz e de amor junto da nossa grandiosa família de Freamunde.

Viva o Natal
Viva Freamunde
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Depressão Natalícia


Que dizer da iluminação natalícia que cobre as nossas ruas este ano? O surrealismo de anos anteriores mantém-se e, como novidade, este ano imperam, quase na sua totalidade, umas repulsivas e tristes luzinhas amarelas a enfeitarem os não menos ridículos triângulos abstractos. Que têm estes triângulos relacionados com o Natal? A resposta é um Nada completamente vazio. A iluminação quase ofende quem gosta do Natal. Exige-se calor neste quadra e, para que isso aconteça nas ruas, é necessário cor, vida, algo que seja fonte de alegria. E não esta cor pálida e desinteressante com que nos brindaram este ano.
Além dos arcos, a Igreja ostenta ainda uma ainda mais ridículça "estrela" que não tem cauda, mas um fiozinho de lâmpadas que ao longe mal se vêem.
Na rotunda do cruzeiro ofereceram-nos uma árvore de Natal. Com luzes mais atractivas, mas torta, pequena, feia, com um ar que favorece pensar que o pai-natal aterrou em cima dela (veja-se a foto que nos chegou via email).
Aliado a tudo isto, inúmeras crateras (talvez, quem sabe, provocadas pelo pousar do trenó) que povoam o centro freamundense. Repare-se nas estradas que rotundam o cruzeiro e, particularmente, o imponente buraco que mora na estrada que liga o centro ao largo de Sto António.
Além do mais, pessoas no centro é coisa que não há, lojas abertas também não, interesse pela cidade muito menos... cada vez sinto mais que o nosso centro está reservado para certas alturas do ano, nomeadamente as sebastianas e a feira dos capões, e da vida, ou seja, a reforma.
Parece que com o Inverno não são só os animais que hibernam, Freamunde acompanha, involuntáriamente, este sono letárgico do qual parece não ter forças para acordar.
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Recorte de Jornal: Feira dos Capões

imagem de Nuno Leão


Apesar de algumas imprecisões, fica aqui o que foi escrito no Diário de Notícias de 14 de Dezembro de 2006, a propósito da nossa e magnifica Feira dos Capões ou Feira de Santa Luzia:

''A Feira do Capão de Freamunde, um acontecimento quase obrigatório para os apreciadores da gastronomia natalícia no Norte do País, decorreu ontem nesta vila do Vale do Sousa, onde acorrem milhares de pessoas em busca de um galo castrado de carne tenra.

A Feira do Capão (ou Feira de Santa Luzia) de 2006 realizou-se numa altura em que a organização dá os primeiros passos para a certificação do produto, que terá, no futuro, indicação geográfica protegida (IGP).

"Este processo confere não apenas qualidade à criação do animal mas também segurança aos consumidores, uma vez que o "capão de Freamunde", criado numa vasta área desta região do Vale do Sousa, obrigará, no futuro próximo, a que as explorações criadoras sejam devidamente homologadas pela entidade certificadora" , refere a organização, citada pela agência Lusa.

Além da identificação do animal, junto do produtor, na altura da castração, a Associação de Criadores de Capão de Freamunde assume, por sua vez, "o compromisso de manter os registos de rastreabilidade dos efectivos actualizados".

A feira culmina uma semana divulgadora do capão, iniciativa em que participaram sete restaurantes locais e incluiu ainda o concurso de "O Melhor Capão Vivo".

Mais peso e sabor

O capão é um galo castrado entre os três e os quatro meses. Essa operação, realizada tradicionalmente por criadoras experientes, provoca um crescimento até três vezes superior ao dos galos "normais".

"Além de maior peso, que poderá ultrapassar os sete quilogramas, os animais têm uma carne mais clara, mais tenra e de sabor diferente", explica uma das criadoras.

Segundo os especialistas, os capões deverão ser vendidos com cerca de oito meses, altura em que atingem também um preço mais consentâneo com as necessidades dos produtores - cerca de 50 euros.

Os organizadores sublinham que a Feira do Capão provoca um aumento considerável no consumo deste produto alimentar por altura do Natal, mas a procura durante o resto do ano continua a ser pouco significativa.

Tradição desde os romanos

A castração dos galos remonta ao tempo dos romanos. Explica a organização da Feira do Capão que uma das razões apontadas para este acto foi a publicação em 162 a.C. de uma lei que proibia o consumo de carne de galinha, com o intuito de economizar cereais em grão.

Contudo, os criadores de aves, com muita imaginação, descobriram que, castrando os frangos, eles rapidamente duplicavam de peso, diminuindo, assim, o consumo de cereais.

Outra das razões sugeridas, um misto de lenda e história, leva-nos ao cônsul romano Caio Cânio, que, tendo insónias por causa do cantar madrugador dos galos, fez aprovar no Senado romano uma lei que proibia a criação de aves.

Os apreciadores da carne branca conseguiram, sem infringir a lei, manter a existência dos bichos, capando-os, o que os tornava mais calmos. Além disso, deixavam de perturbar o sono dos residentes com o seu cantar madrugador.

A castração, por outro lado, se dava ao animal um ar "envergonhado", também o tornava mais "opulento", com a carne tenra e muito saborosa... ''

in Diario de Noticias, 14 de Dezembro de 2006

Vivam os Capões,
Viva a Santa Luzia,
Viva o Natal
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Espectativas altas



Campeão, 1º Lugar............................. 36%

Liga dos Campeões, 2º ou 3º................... 31%

Taça UEFA, entre o 4º e 6º.................... 19%

Meio tabela, entre o 7º e 10º................. 14%

Safar-se na última jornada, 11º ou 12º........ 0%

Falta de sorte e de habilidade, 13º ou 14º..... 0%


Ao fim de uma semana, a votação colocada aos nossos companheiros freamundenses, mostra que os adeptos Freamundense, entusiasmados com estes últimos resultados obtivos, desde a chegada de Regadas ao SC Freamunde, colocam o SCF no topo da tabela. Em nossa opinião esta votação não é mais do que o espelho da qualidade do futebol praticado nesta ultima fase e da emancipação de alguns jogadores que no futuro estarão a brilhar em palcos maiores.


Viva Freamunde
Vivam os Capões
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I Seminário de Futebol do S.C.Freamunde

Realiza-se amanhã, dia 15 de dezembro, o "I Seminário de Futebol do S.C.Freamunde", na Casa da Cultura, pelas 20e30, com a presença Rui Barros, Jorge Regadas, Dr.Nelson Puga e os mestres Miguel Cardoso e José Neto.
Todos os que se interessam por futebol (especialmente o que mais próximo está das escolas de formação) encontrarão um espaço de reflexão e partilha de ideias salutar. O seminário é dirigido a técnicos de futebol, animadores desportivos, estudantes e professores de educação física e é organizado pelo Departamento Juvenil do S.C.Freamunde. A inscrição tem o valor de 5€ e estão limitadas, pelo que os interessados a devem fazer o quanto antes.
É uma iniciativa nova a decorrer na nossa terra e à qual a revolta deseja o maior sucesso, lamentando, no entanto, a pouca informação fornecida.

Para mais informações clique em SCF
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ENTAF 06


Está na recta final e certamente muitos freamundenses já suspiram pelo próximo. Oxalá não demore. É a Cultura que nos dá sentido, é nela que encontramos o nosso fundamento. Já os Gregos tinham percebido isto e, por isso, era obrigatório assistir ao teatro. No teatro aprendemos a vida através dos outros.
Este sábado somos visitados pela CONTACTO. Deixamos alguma informação sobre o grupo na tentativa de estimular a afluência os freamundenses.


CONTACTO, 23 ANOS DE TEATRO

A CONTACTO nasceu a 22 de Setembro de 1983, data em que se apresentou ao público vareiro com uma das mais conhecidas e carismáticas peças de Bernardo Santareno, “A Promessa”.

Inicialmente sediada no salão paroquial São Cristóvão, inscrita e apoiada pelo Inatel de Aveiro, a Contacto, ou melhor, o então Grupo de Teatro Água Corrente de Ovar, vingou num meio pouco habituado ao dito teatro intencional graças aos esforços e à verticalidade dos seus fundadores e, principalmente, à dedicação e à disponibilidade de todos os seus membros, actores, actrizes e demais colaboradores.

Em 1985, ao abrigo de um protocolo estabelecido com o Orfeão de Ovar, a Contacto passou a funcionar no secular Teatro Ovarense (que os Bombeiros Voluntários mandaram demolir em 2000), onde permaneceu durante cerca de dez anos, como Secção de Teatro da referida colectividade, protocolo que viria a denunciar pouco tempo depois.

O ano de 1995 foi muito complicado para a Contacto que se viu obrigada, por ordem dos Bombeiros Voluntários, a abandonar o velho edifício e a procurar nova morada.

A resolução deste problema passou pela vontade e compreensão da benemérita Família Sá que, sensível a esta e outras iniciativas culturais, colocou à disposição da Contacto a sua casa na Rua Alexandre Herculano n.º 46/48, onde continuámos a desenvolver muitos dos nossos projectos, durante quase sete anos.

Um desses projectos e talvez o mais importante foi concretizado precisamente no ano de 2001, com a aquisição da sede da Companhia, na Rua Dr. José Falcão, n.º 239, por dezanove mil contos. Tal só foi possível com os apoios financeiros do Instituto Português da Juventude/RNAJ, da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia de Ovar, com os donativos recebidos de muitos amigos e colaboradores e com um empréstimo bancário contraído pela Direcção de então.

Fundada sob a denominação de Grupo de Teatro Água Corrente de Ovar, foi a 18 de Maio de 1993, data da sua legalização no Cartório Notarial de Ovar, que a alteração de nomes se verificou, passando a chamar-se CONTACTO – Companhia de Teatro Água Corrente de Ovar.
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Revolta dos capões, uma revolta de verdade



Porque queremos evoluir e crescer, queremos mais uma vez citar que a revolta dos capões não é um projecto pessoal, mas sim, um projecto do interesse do povo de Freamunde.
A revolta tem consciência que por vezes já ultrapassou os limites do razoável, mas será que existem revoltas comedidas? Revolta a 50%? Mini revoltas? Revoltas do tipo fraquinho? Se existem, estão não fazemos parte delas, porque a nossa luta é por um Freamunde melhor, por isso apelamos a todos os freamundenses que critiquem, apoiem, informem, participem na revoltadoscapoes, e que façam de Freamunde um lugar melhor e mais freamundense.
Somos criticados muitas vezes por apenas comentar o que de errado se passa em Freamunde. Se por um lado somos obrigados a aceitar que se torna mais fácil criticar o mal, por outro lado, comentar os bons acontecimentos numa cidade que vive estagnada, é complicado! Resta-nos comentar as tradições, os costumes, a história e um ou outro evento, para nos colocarmos na crítica favorável.
O lado errado de Freamunde pode até ser considerado como mais apetecível para alguns, mas não por nós. É sempre, com algum desagrado que colocamos comentários pouco simpáticos, mas a quantidade de ridículos que por aqui vão acontecendo, não nos dão margens de manobra.
Mas como é regra desta casa, a todos é dado o direito de comentar e de nos alertar para novas ocorrências.
Porque se aconteceu em Freamunde, a revolta esteve lá...
O que pedimos a todos os freamundenses é que façam da revolta uma presença constante e omnipresente.

Por fim, deixamos uma palavra de apreço e desejamos as sinceras melhoras à directora do jornal Fredemundus, a conhecida Dona Rosalina, que apesar de nem sempre concordarmos com as suas crónicas e temáticas neste jornal, temos de enaltecer a sua vontade de fazer Freamunde crescer.
A frase seguinte foi-nos enviada por um freamundense amigo e merece a nossa referência:


'' Até que a Palmeira caia, a luta continua''
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Festas da Imaculada Conceição

Apesar da chuva e de algumas atitudes menos proprias, fica o filme (de fraca qualidade) dos ''Ferreirinhos'', que enfrentaram a chuva como loucos...



Vivam as Festa da Imaculada Conceição
Vivam os Ferreirinhos
Vivam as nossas Mães
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Desafinados

Ninguém pode questionar a qualidade e exuberância da Associação Musical; uma “entidade de utilidade pública” que exalta e dá a conhecer o nome de Freamunde pelas terras que visita e encanta.

No entanto, não será merecedor de reparo e reflexão o seu comportamento entre nós? Considerarão todos os freamundenses que a Banda os respeita?

Todos os que se entregaram à chuva e ao frio na passada sexta-feira pensarão, provavelmente, que não. E isto porque, de facto, existiu uma tremenda falta de consideração por parte da Banda para com aqueles que são os seus maiores fãs. A chuva que caía suplicava uma lareira e um cobertor, mas alguns freamundenses (ou muitos) enfrentaram o tempo para escutar a harmonia dos metais. Quem por S. Francisco passou viu vulgos que preserveravam na rua sob guarda-chuvas e frio, não abandonando uma música que se fazia, contudo, o mais apertada possivel aos fundos para que a mais leve gota de H2O não fosse uma tempestade nos cabelos arranjados dos “nossos” músicos.

Por si só isto não constitui motivo de revolta. O que nos deve indignar foi a decisão tomada pela Banda aquando da saída da procissão.

A chuva caía, com maior ou menor intensidade e desaconcelhava qualquer procissão. No entanto (e sabendo que, provavelmente, se não saisse muitos se indignariam), saiu. Sob guarda-chuvas e mais encolhida do que o que seria de esperar. Saiu. Os freamundenses crentes enfrantaram a chuva, escolhendo, certamente, não pensar no tempo que fazia. Saíram numa manifestação, não só de fé, mas também de respeito pelas tradições. Cruzes, confrarias, meninos vestidos de santos, andores, padre, povo... e nada de música, nada de Banda. NADA. Suas excelências musicais, os únicos que estavam a ganhar dinheiro de entre todos os que participavam na procissão, numa atitude egoísta, furtaram-se ao direito de participar. Assim, enquanto um longo cordão de pessoas enfrentava a intempérie, os músicos puderam encostar-se a um canto e sorrir. Enquanto, ao lado, se escutava a voz de alguém importante entre a Banda pronúnciar um audivel: “Era só o que faltava! Ir para a chuva.”

Não sei quanto ganha a Banda com esta festa. Sei apenas que se pertencesse à comissão que organizou a festa, que, no minimo, deduziria a procissão ao montante que a Banda teria a receber.
Mas o dinheiro ainda é o menos importante. A Banda magoou os freamundenses com esta atitude. Se a procissão saiu a sua função era acompanhá-la, independentemente do tempo que fazia. Esta falta respeito só poderia ser acalmada com um pedido de desculpas oficial por parte dos responsáveis da Banda. O povo freamundense, a comunidade cristã, a comissão de festa merecem que a banda desça do pedestal de importância em que se colocou e peça, humildemente, perdão.

Porque, nunca se esqueçam, voçês são A ASSOCIAÇÃO MUSICAL DE FREAMUNDE, a BANDA DE FREAMUNDE.
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Questionem-se os questionários

Tem a utilidade que cada um quer que tenha. Não decide podendo, no entanto, às vezes influênciar. E no meio de tudo isto, ficamos a conhecer as opiniões e esperanças dos outros. Falo de uma novidade no Blog: O Questionário.
Sempre que entrar, não se esqueça de votar (tão ridícula a frase que até soa bem).
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Rua da agonía


Natal, no consumista e dilacerante mundo em que existimos, significa presentes. Presentes implicam compras. Compras pressupõem lojas. Lojas não existem em Freamunde. Porquê?
Talvez porque a lógica comercial está subvertida. Nas sociedades capitalistas impera a lei da oferta e da procura e um círculo vicioso. Assim, quanto mais um produto é procurado, menor é o seu valor comercial. Contudo, há períodos, de fraca procura, em que se torna necessário baixar qualitativamente os preços para que a procura aumente. Uma tentativa de superar uma crise através do incremento da produção, do consumo e, por analogia, dos gastos e lucros. Em linhas gerais, funciona deste modo o universo ocidental em que vivemos...
Mas não em Freamunde.
Aqui assistimos ao galopar incessante de lojas que abrem e que, quase simultaneamente, fecham. Falta de procura, fraca oferta, qualidade do que é disponibilizado, são exemplos que talvez possam justificar o fecho. Mas há um outro e bem mais grave que povoa os proprietários freamundenses: o exagerado, elevado, desproporcional e ridículo preço das rendas. O verdadeiro responsável pelo desaparecimento comercial de Freamunde.
Hoje, na principal via da cidade, existe uma óptica, uma florista, um posto de abastecimento, um talho, uma ourivesaria e uma loja de desporto. Creio que não me escapou nenhum, mas mesmo que tenha é irrelevante, uma vez que, mesmo assim, aqui estão concentradas a maioria dos estabelecimentos comerciais freamundenses. Por coincidência, a maioria não é arrendada. Numa rua denominada “do comercio”, temos um número insignificante de lojas que, face à escassez de procura, ostenta preços incomensuráveis quando comparados com a oferta de outras lojas...fora de Freamunde.
Que fazer?
È deprimente passar na rua do comércio e não ver ninguém nas compras. O comércio já caracterizou e distinguiu Freamunde (procurem saber porque nos chamam “espanhóis”). Hoje a via central da cidade é apenas de amargura.
Do poder local não saem medidas de apoio, dos cidadãos não chega o interesse e de quem possui os prédios (os arrendatários) não chega a vontade. Em lado nenhum uma loja pode prosperar com rendas próximas dos 1000€. Quem abre uma loja espera lucro e sem ele o destino são cartazes que dizem “aluga-se” ou “passa-se”.
As ruas começaram a receber as iluminações natalícias, mas, pelos vistos, só quem passar de carro, no centro, a caminho de um shopping próximo ou longínquo as vai contemplar. Porque as iluminações de Natal têm sentido quando as pessoas andam nas ruas. As luzes sobre as ruas chamam-nos, mas é preciso que exista algo que nos faça permanecer na rua.
A triste realidade comercial freamundense levará a que, mais uma vez, mais um ano, tenhamos de fazer as compras longe de casa, incrementando o desenvolvimento dessas zonas em detrimento da nossa.
E, depois, continuaremos a ouvir que os freamundenses recusam fazer compras em Freamunde... quando nem lojas temos.
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O regresso de Dionísio


Já foi amplamente louvado e elogiado em vários comentários, mas mesmo assim não podiamos ficar indiferentes ao estonteante espectáculo com que o Teatro da Palmilha Dentada nos presenteou no último sábado. Humor, ironia e uma óptima noite passada.
De salientar ainda dois acontecimentos interessantes que merecem destaque: O primeiro, vai para a calorosa ovação que foi concedida no termo do espectáculo, com a sala toda em pé. Foi bonito e com isto ficou dignificado Freamunde.
O segundo, vai para o público que enfrentou o frio e esteve no teatro. Na sua maioria jovem, a mostrar que, realmente, a cultura e o interesse pela cultura freamundense se está a regenerar. Resta esperar que não deixem o entusiasmo morrer e a estes espectáculos se sigam outras actividades culturais, acessíveis, interessantes, abertas, publicitadas. Para que a Cultura renasça e germine na nossa terra.

Ainda decorre, mas já deixa saudades.

Viva o ENTAF
Viva A Palmilha Dentada
Viva o público

*A propósito de Dionísio, para quem o desconhece, a referência da Wikipédia: Dionísio
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