• Início
  • Posts RSS
  • Comments RSS
  • Videos
Blue Orange Green Pink Purple

SC Freamunde 09/10

Independência

Muito se tem falado numa lista independente. Não deixa de ser uma ideia que me entusiasma. Representa, sem dúvida, esperança, verdade, sinceridade, altruismo, no fundo, tudo aquilo que deveria mover a política e que está no seu cerne.
No entanto, recordo-mo da última lista independente que surgiu (e venceu!) em Freamunde. E, de repente, o entusiasmo passa-me...

A independência é muito gira na teoria, mas na prática, como poderá funcionar num meio completamente partidário? Será que não teremos uns independentes a fugir um bocadinho para um lado?

Freamunde tem, à sua frente, mais quatro anos de estagnação. nenhuma lista independente pode avançar, racionalmente, pensada, às próximas eleições.

O futuro desta cidade joga-se, a meu ver, daqui a 4 anos.
4 anos temos, então, para pensar, debater e criar uma lista forte e verdadeiramente independente.
ver reacções 42 reacções |

Brincar com pessoas como se brinca com carrinhos

Nunca procurei saber qual o custo de umas eleições, sejam elas legislativas, autárquicas ou europeias. Sempre tive o pressentimento que eram caras, mas também um modo imprescindível para ter alguma voz numa dita democracia.
No entanto, mesmo que umas eleições ficassem baratas, tal acto é supérfluo e desnecessário aqui na zona que habitamos. Não só por à partida já termos um partido vencedor, mas também por não haver debate, partilha de ideias ou até mesmo candidatos de oposição.

A época de eleições (e suas campanhas e pré-campanhas) é marcada, de há tempos para cá, por dois momentos distintos:

1 - A inauguração de uma rotunda (seja ela qual for, fique onde ficar, tenha uma estátua no meio ou então apenas relva e uns focos de luz). Este momento é executado pelo figurino no poder e é dirigido a toda a populaça que ocorre ao evento de forma entusiasta.

2 – O segundo momento é executado, comummente, por aquele que seria o grande partido do contra, o PS. Enquanto o poder instituído inaugura rotundas, o PS procura candidatos. Desengane-se quem pensar que esta demanda se deve à busca exaustiva de alguém que prime pelo amor a Freamunde, pela entrega total ao espírito e alma freamundense. Não! A procura de um candidato (actividade já tão tradicional), centra-se no prestígio que um individuo possa ter. O que importa é que seja DOUTOR em qualquer coisa, mesmo que o seu traseiro nunca tenha conhecido uma cadeira de uma faculdade. Não importa a área de tal fonte de saber, muito menos importam as suas ideias sobre a nossa terra. Importa é que seja alguém importante, uma espécie de psd frustrado, se possível alguém com um certo espírito de vingança face ao partida no poder. Por norma, tal candidato nunca aparece, tendo o dito partido de, à última hora, apresentar um tipo qualquer que recolha os votos daqueles que não votam psd porque não!

E nisto se resume, praticamente, o nosso debate eleitoral.

Falta alguma coisa? Debater Freamunde? Bem, isso fica para blogues e cafés, os sítios onde tudo se diz e nada se faz, mas curiosamente o sítio onde se sente oposição, cansaço por políticas sempre iguais, sempre erradas. O sitio onde se assiste à morte de uma cidade. Estes locais virtuais contrastam com as assembleias freguesia, sitio onde tudo deveria ser dito, mas onde curiosamente nada se diz…
Noite de resultados das eleições. Festa nos locais habituais. Discurso de derrota e de passividade também nos locais habituais e o discurso típico dos clubes de futebol: daqui a 4 anos é que vai ser!!!

Até daqui a 4 anos então
ver reacções 8 reacções |

Artesanato



Alguém me consegue explicar porque motivo a Feira de Artesanato ocorre, este ano, tão tardiamente?!
Desconheço os motivos para o adiamento deste momento importante no ano freamundense, mas parece-me que, com esta data, cada vez mais se tenta fazer passar toda a vida freamundense para o mês de Julho!

A opinião vale o que vale, mas, pessoalmente, considero um erro enorme colocar a feira tão próxima das sebastianas...

Ou será que tudo não é um estratagema para que umas outras festas cá do concelho tenham alguma visibilidade?!...

(Já agora, sinceros elogios para o criador do cartaz. Está expressivo, parece falar! Parabéns ao autor.)
ver reacções 23 reacções |

Europa lá longe...


Mais umas eleições ficaram para trás.
De Europa não tiveram nada e serviram apenas para o "envio de recados" ao governo em funções.
Aconteceu o que era esperado: os portugueses puniram o PS.

Por cá, apesar de manifestações de desagrado pelo preço da água, apesar da burocracia exagerada e da feira de vaidades a que assistimos, o PSD venceu confortavelmente...

30 e muitos anos de submissão... e continua...
Antes que me apontem cores partidárias, revelo que o meu branco pertenceu ao partido que mais cresceu: o partido daqueles que estão cansados da fanfarronice que hoje é a política. Votei em BRANCO.

Mas não consigo esconder a minha tristeza relativamente ao facto de, no concelho em que vivo, se assistir ao domínio autoritário de apenas um partido...

Já agora, procuram-se candidatos para a Junta pelo PS... Quando um partido tem de andar a fazer publicidade para encontrar candidato, então é porque algo vai mal. Muito mal...
ver reacções 16 reacções |

Vivam as eleições!

Freamunde está em festa!
Com o espreitar das eleições, a festa das inaugurações, das promessas, do apressar das obras e dos lanches pró povo, já começou com pompa e circunstância!

Debrucemo-nos agora sobre o rendimento dum político, ao longo destes 4 anos de mandato:



Analisando o gráfico verifica-se que a acção politica divide-se em 2 tempos:
1º, 2º e 3 ano - Sono político;
4º ano - ALERTA! É necessário fazer algo para ganhar as próximas eleições.... Rápido!

Observa-se então que por volta do último ano do mandato, e quando todos pensam que o nosso politico morrera, eis que o mesmo ressuscita cheio de vitalidade e começa a revolucionar a cidade, que vira estaleiro de obras, e palco de festividades!
É um fenómeno espantoso que merece a nossa atenção!

Para o explicar recorremos a três factores: o portuguesismo, o messianismo, e o ilusionismo!

1. O portuguesismo dos nossos políticos pode explicar um pouco esta actividade intensa dos finais dos mandatos, porque é típico dos portugueses deixar tudo para a última. Contudo não se coaduna com a maioria dos políticos de natureza matreira e calculista.

2. O messianismo dos nossos políticos explica outra parte. Todos os políticos gostam de ser coroados com o dom messiânico, e para tal deixam tudo chegar aos caos, para que na derradeira hora, na hora do desespero, apareçam com todas as medidas de salvação, para serem aclamados na hora do voto!

3. O ilusionismo é a base desta atitude. Por ilusionismo temos:
''a arte de entreter uma audiência criando ilusões que confundem e surpreendem, geralmente por darem a impressão de que algo impossível aconteceu, como se o mágico tivesse poderes sobrenaturais. No entanto, esta ilusão da magia é criada totalmente por meios naturais. Os praticantes desta actividade designam-se mágicos ou ilusionistas'' in wikipédia
Ligando esta a definição aos nossos políticos, vemos que dentro do grupo dos mágicos, os políticos, são os verdadeiros campeões, conseguem entreter uma audiência com almoçaradas e obras de última hora, confundindo e surpreendendo o povo, dando a impressão que fizeram algo impossível, como se poderes sobrenaturais e fundos extraordinários tivessem. No entanto, a magia das obras é criada por manobras naturais e políticas, evitando desempenhar as funções para as quais foram eleitos, durante 3 anos, para abrir as comportas no último ano...

Perante este facto a revolta propõe que as eleições autárquicas se realizem de dois em dois anos, fazendo uma redução da fase de latência política, em prol de um maior benefício das populações!

Viva Freamunde!

Viva quem não se deixa iludir!
ver reacções 67 reacções |

Remodelação concluída

Pedimos desculpa pelo incómodo visual causado!
ver reacções 7 reacções |

Dilemas Culturais

De Freamunde se diz ser uma terra de Cultura, Trabalho e Paz. Se paz ainda vamos tendo por cá (quanto mais não seja um clima de quietismo), trabalho é coisa que começa a escassear, enquanto que a Cultura já viveu melhores dias.
É precisamente sobre Cultura que se quer falar.

Cultura pode ser definida como tudo aquilo que sobressai da mera luta pela sobrevivência; é tudo aquilo que é produto do pensamento do Homem, o modo como evoluímos socialmente, a forma como encaramos os desafios que o progresso nos coloca.

Por cá, sempre que se fala em Cultura, vem quase de imediato à mente o GTF, a Banda, os Pedaços de Nós… Há uns tempos, tivemos o privilégio de ter, na Associação de Socorros Mútuos, uma actriz conceituada no nosso país (Maria do Céu Guerra), ao mesmo tempo que em Gondomar os Pedaços de Nós representavam a nossa terra num certame teatral. Junte-se a tudo isto as recentes encenações do GTF, as actuações da Big Band e das Castanholas, algumas apresentações de livros, e temos uma actividade cultural bastante acentuada.

Concluindo, nenhum freamundense, creio, se poderá queixar de falta de oferta relativamente à cultura.

No entanto, persiste um problema: a fala de condições.

A histórica casa da Associação de Socorros Mútuos nunca fora pensada como um teatro e se hoje tem as condições que apresenta em muito se deve ao esforço e dedicação do GTF. Arrisco mesmo dizer que se não fosse a coragem e empenho deste grupo, hoje não teríamos teatro em Freamunde, pelo simples motivo de não existirem as condições mínimas imprescindíveis para tal.
Outras terras, como a nossa vizinha, têm, a priori, melhores condições e o seu índice cultural, comparando com a produção da nossa pequena terra, é nula.
Em suma, em Freamunde sobra de vontade, dedicação e amor o que nos falta em condições.
Sempre que passo junto ao ciclo e vejo a placa alusiva à futura Casa da Música, não consigo ficar indiferente ao pensamento de que muitos dos problemas estruturais das associações freamundenses ficariam resolvidos. No entanto, o impasse continua e, ano após ano, as promessas dão lugar a desilusões e sentimentos menos próprios e salutares…

Será que numa terra com (pelo menos) dois (bons) grupos de teatro, em constante produção, não se consegue um espaço capaz de proporcionar comodidade ao espectador e aos actores?
É verdade que temos ainda o auditório da Casa da Cultura, nos últimos anos mais casa da junta que outra coisa qualquer. Mas será esse espaço suficiente? Não é.
Procuram-se soluções.

Ainda no capítulo da Cultura, é triste que nunca por cá tenha havido uma livraria a sério. Bem sei, no contexto actual – e perante a triste realidade do nosso (fantasmagórico) comércio – uma livraria seria um risco à partida condenado ao fracasso, contudo, será que não faria sentido?
Na impossibilidade de tal aventura, impunha-se um investimento mais sério na nossa biblioteca, cada vez mais remetida aos fantasmas da literatura… Urge a recuperação e, - porque não! – divulgação daquele espaço. Tenho a certeza que muitos freamundenses desconhecem que têm aquele espaço ao seu dispor. Por certo tal só será possível com a saída da Junta daquele espaço (para onde, aliás, nunca deveria ter ido! Cultura e politica dificilmente convivem!).

É imprescindível a actualização dos livros da biblioteca, o aparecimento de mais actividades decorrentes nesse espaço e a correcta divulgação das mesmas.
Sem Cultura não seremos mais que autómatos em direcção a um futuro sombrio e fantasmagórico. Numa época em que o termo crise é amplamente usado e em que se questionam todos os valores, urge proporcionar formas de ampliação do conhecimento, urge levar a cultura até aos cidadãos.
ver reacções 12 reacções |

Plano até ao Outono

Reparação de uma estrada importante e que foi propositadamente deixada para mais tarde: FEITO

Inaugurar um adereço de lazer para o parque: A FAZER

Inaugurar mais uma rotunda: A FAZER

Discurso de vitória para Outubro: FEITO?
ver reacções 18 reacções |

Tempos Modernos

Instalou-se, mais ou menos com alguma conveniência para alguns tipos de discurso, a já tão propagada crise. Crise económica, social e diria mesmo civilizacional.
Além das inúmeras noticias referentes a falências de empresas que povoam os media nos últimos tempos, o que mais preocupação tem suscitado prende-se com os números relativos à taxa de desemprego.
O Vale do Sousa não está alheio aos dilemas da contemporaneidade e, assim sendo, apresenta uns assombrosos 14 mil desempregados, dos quais 1900 no nosso concelho.
Na região em que vivemos, amplamente dependentes da indústria do mobiliário, a solução para evitar a falência e consequente ampliação deste número, tem passado pelas apostas de várias empresas no comércio extra-europa, com Angola a liderar os principais destinos, num interessante volte-face das relações históricas que nos unem aos países africanos.
Apesar de desconhecer a disponibilidade governamental relativamente a alguma comparticipação nas despesas envolventes a estas emigrações, penso que, na maioria dos casos, os custos têm sido suportados apenas pelas empresas…

Freamunde também não ficou alheio aos novos tempos. Há uns anos assistimos ao fecho daquelas que seriam, porventura, as maiores escolas da indústria mobiliária: Calvário e “Fábrica Grande”, esta última, segundo aquilo que se diz, encerrada apesar da existência de trabalho, numa operação que deverá ter visado apenas a maior promessa do capitalismo: lucro a qualquer preço.
Apesar da nossa “paz” social, existem famílias que necessitam, diariamente, de apoio para a sua sustentabilidade. Na verdade, por baixo desta capa de normalidade em que assistimos à vida, decorrem autênticos dramas que necessitariam da fraternidade freamundense, que, não raras vezes, tendemos a elogiar.

Compreendendo a escassez de soluções referentes a estes problemas (problema extravasa as fronteiras do nosso concelho), penso que se deveriam promover medidas que fomentassem a responsabilidade social dos empresários. É incompreensível (e desculpem o meu ataque à ideologia americana), que se considere que o sucesso de uns se deva apenas à sua acção. Se uns têm muito será à custa de outros. É incompreensível o congelamento de salários e o despedimento sob o pretexto da diminuição da margem de lucro, por exemplo.

Há uns tempos, festejava-se o facto de sermos um dos concelhos mais jovens do país. Contudo, pergunte-se onde laboram os nossos jovens? Que aproveitamento fazemos dos licenciados do nosso concelho? Um jornal fazia, há anos, a comparação entre várias cidades portuguesas. Aconteceu compararem Freamunde e Figueira da Foz, em óbvio prejuízo da nossa cidade. Lembro-me que a percentagem de activos com formação superior era residual. Mas, na verdade, compensará ter uma licenciatura, um mestrado ou doutoramento e querer ter uma vida profissional nesta zona?!
Ou será que deve apresentar apenas o futebol como alternativa de futuro às nossas crianças?!

Porque não a criação de uma bolsa de emprego concelhia?
Porque não a criação de um site informativo sobre as necessidades das empresas?
Porque não a suspensão de algumas taxas de imposto sobre as empresas (como, por exemplo, a referente à publicidade no exterior das fábricas!)?
Porque não se canalizam mais fundos para a área do apoio social, em vez do apoio massivo a entidades desportivas?
ver reacções 8 reacções |

25-3-2009

O dia de hoje marca o regresso da Revolta. Pelo menos para mim.
Porque estive ausente quatro meses?
Simplesmente porque sou livre e não tinha vontade de pensar Freamunde.
Hoje regresso. Independentemente de quantos agora visitarem este espaço ou da qualidade que este terá.
Regresso porque, confesso, redescobri a minha cidade. Porque creio que o futuro pode (e deve) ser mais que estas sombras.

Vamos (vou) olhar Freamunde
ver reacções 14 reacções |
Mensagens mais recentes Mensagens antigas Página inicial

    • revoltadoscapoes@gmail.com
  • com a revolta

    blogosfera azul

    • freamunde allez
      FREAMUNDE: Dos 14 jogadores utilizados, 10 são oriundos da formação
      Há 7 anos
    • sons de um coração
      Your own Fitness Path: Remove Hurdles You Put There
      Há 10 anos
    • estrelinha
      Há 10 anos
    • brigata azzuri
      O SONHO CONTINUA
      Há 11 anos
    • sal e pimenta
      Bem - vindo!
      Há 13 anos
    • emissora atlantis
      A agenda dos 'Filhos de Salazar'
      Há 13 anos
    • freamunde livre
      Fim
      Há 14 anos
    • alma recôndita
      Bob Dylan - Blowing in the Wind
      Há 15 anos
    • WestSide-Freamunde
      Liga Vitalis: 23ª jornada
      Há 15 anos
    • freamundense
      Feira dos Capões
      Há 15 anos
    • do meu lápis
      ngua
      Há 16 anos
    • minha titi
    • scf - futebol feminino
    • google-eyed
    • apenas mais um
    • bisca dos nove
    • discutir freamunde
    Mostrar 5 Mostrar todos

    web azul

    • acr pedaços de nós
    • ensemble vocal freamunde
    • jf freamunde
    • paroquia de freamunde
    • sc freamunde

    Arquivo

    • ▼  2009 (10)
      • julho (2)
      • junho (2)
      • abril (4)
      • março (2)
    • ►  2008 (30)
      • novembro (3)
      • setembro (1)
      • julho (4)
      • junho (2)
      • maio (1)
      • abril (8)
      • março (1)
      • fevereiro (4)
      • janeiro (6)
    • ►  2007 (105)
      • dezembro (6)
      • novembro (4)
      • outubro (5)
      • setembro (5)
      • agosto (2)
      • julho (5)
      • junho (13)
      • maio (16)
      • abril (14)
      • março (13)
      • fevereiro (11)
      • janeiro (11)
    • ►  2006 (42)
      • dezembro (14)
      • novembro (11)
      • outubro (6)
      • setembro (3)
      • agosto (1)
      • junho (2)
      • maio (4)
      • abril (1)
  • procurar






    • Início
    • Posts RSS
    • Comments RSS
    • Videos

    revolta dos capões

    Ir para cima