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SC Freamunde 09/10

Desejo para 2007



Este ano que agora acaba teve como grande acontecimento o aparecimento de um simples blog que teve e tem como objectivo revolucionar Freamunde. A revolução ainda só vai no átrio, e como seria de esperar a adesão foi em quantidade, mas não muito produtiva. No objectivo de colocar os freamundenses a falarem de Freamunde, a revolta ficou um pouco aquém do que se esperaria, apesar e abono da verdade conseguimos captar boas e produtivas reacção em alguns freamundenses que desde já mandamos um abraço. Mas a verdade é que a revolta necessita de mais colaboração dos freamundenses, por isso um dos nossos desejos para 2007 é a maior participação dos freamundenses neste projecto que visa enriquecer Freamunde.
Mas a revolta orgulha-se de no final deste ano puder apresentar mais pontos positivos do que negativos. Neste momento, no ciberespaço, a revoltadoscapoes é o único espaço de divulgação sobre Freamunde e são muito aqueles que em busca de informação actual sobre a nossa cidade vêem pesquisar neste blog, a eles um obrigado pela preferência. Apesar de pouco divulgado este blog tem-se entranhado por entre as pessoas destas terras e já são muitos aqueles que não dispensam uma espreitadela na revolta. Correm rumores que Pedro Pinto, o Presidente da Câmara, é um fervoroso adepto da contra-revolta, para todos aqueles que não nos aceitam e que nos ridicularizam, um enorme abraço de amizade, porque sem oposição isto não tinha piada.

Para 2007, desejamos:
Que Freamunde avance;
Que a nossa industria cresça;
Que o nosso comercio exista;
Que os nossos governantes lutem por Freamunde com toda a garra, que vai ser necessária;
Que a A42 não seja paga;
Que SCF lute pelo 1º lugar até ao último minuto;
Que a nossa Banda de Freamunde continue a encantar por esse mundo fora;
Que aos Bombeiros Voluntários de Freamunde sejam reconhecidos alguns direitos esquecidos;
Que a nossa Paroquia de Freamunde continue o bom trabalho e que o menino Jesus lhes traga uma prenda especial…
Que as associações jovens de Freamunde evoluam na sua actividade;
Que os nossos pescadores façam boas fainas e que orgulhem Freamunde no mundo;
Que o GTF e a Associação Pedaços de Nós, nos tragam mais artes de palco;
Que o Rancho de Freamunde continue a entoar o nosso hino com orgulho;
Que o Fernando Bock consiga fazer o que melhor sabe fazer, golos;
Que o as casas e os núcleos do grandes clubes portugueses continuem a ser um espaço, não de divisão de freamundenses, mas sim de união;
Que as Sebastianas 07 sejam as melhores de sempre;
Que o capão seja o prato preferido dos portugueses na noite de Natal;
Que a revolta dos capões seja maior…

Feliz 2007
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Parabén GTF


E foi com a peça "A Gota de Mel", de Lein Chancerel, levada a cena pelo Grupo Teatral Reclusos do Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira (EPPF), que terminou mais um ENTAF.
Os reclusos apresentaram uma versão de "A Gota de Mel" adaptada pelo actor Fernando Soares, que colabora regularmente na formação teatral na cadeia. Fernando Soares apoia actividades de expressão dramática no âmbito do enriquecimento escolar de alunos do ensino básico em Paços de Ferreira e já trabalhou, como actor convidado, com a companhia Seiva Trupe.

A oficina teatro do EPPF foi lançada no ano lectivo 2005/2006, no âmbito de uma formação escolar dinamizada pela Direcção-Geral dos Serviços Prisionais. Envolve reclusos dos 25 aos 50 anos, a maioria a frequentar a formação escolar em meio prisional, no terceiro ciclo do ensino básico e no secundário.

A representação de "A Gota de Mel" é a terceira experiência teatral deste grupo de reclusos, que já representou, no interior do EPPF, duas rábulas sobre a vida em meio prisional.

Mais uma vez valeu a pena enfrentar o frio para ver Teatro.

No fim, ficou aquele sentimento estranho e antagónico, de alegria e orgulho pelo que fez nestes dois meses, e tristeza e saudade porque terminou o ENTAF 06, que fez sonhar e vibrar os freamundenses nos serões de sábado à noite.

Também neste dia 22 de Dezembro temos de celebrar o aniversário do GTF, por isso:

Parabéns GTF


Viva Freamunde
Viva o GTF
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Um Bom Natal


A revolta dos capões deseja a todos aqueles que nos visitam, que nos vistaram e que nos vistarão, um Bom Natal.
A revolta enaltece, neste momento de paz e de harmonia, o postal de natal enviado pela JFF a todos os freamundenses.
O nosso sincero desejo é que vivam intensamente este momento de paz e de amor junto da nossa grandiosa família de Freamunde.

Viva o Natal
Viva Freamunde
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Depressão Natalícia


Que dizer da iluminação natalícia que cobre as nossas ruas este ano? O surrealismo de anos anteriores mantém-se e, como novidade, este ano imperam, quase na sua totalidade, umas repulsivas e tristes luzinhas amarelas a enfeitarem os não menos ridículos triângulos abstractos. Que têm estes triângulos relacionados com o Natal? A resposta é um Nada completamente vazio. A iluminação quase ofende quem gosta do Natal. Exige-se calor neste quadra e, para que isso aconteça nas ruas, é necessário cor, vida, algo que seja fonte de alegria. E não esta cor pálida e desinteressante com que nos brindaram este ano.
Além dos arcos, a Igreja ostenta ainda uma ainda mais ridículça "estrela" que não tem cauda, mas um fiozinho de lâmpadas que ao longe mal se vêem.
Na rotunda do cruzeiro ofereceram-nos uma árvore de Natal. Com luzes mais atractivas, mas torta, pequena, feia, com um ar que favorece pensar que o pai-natal aterrou em cima dela (veja-se a foto que nos chegou via email).
Aliado a tudo isto, inúmeras crateras (talvez, quem sabe, provocadas pelo pousar do trenó) que povoam o centro freamundense. Repare-se nas estradas que rotundam o cruzeiro e, particularmente, o imponente buraco que mora na estrada que liga o centro ao largo de Sto António.
Além do mais, pessoas no centro é coisa que não há, lojas abertas também não, interesse pela cidade muito menos... cada vez sinto mais que o nosso centro está reservado para certas alturas do ano, nomeadamente as sebastianas e a feira dos capões, e da vida, ou seja, a reforma.
Parece que com o Inverno não são só os animais que hibernam, Freamunde acompanha, involuntáriamente, este sono letárgico do qual parece não ter forças para acordar.
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Recorte de Jornal: Feira dos Capões

imagem de Nuno Leão


Apesar de algumas imprecisões, fica aqui o que foi escrito no Diário de Notícias de 14 de Dezembro de 2006, a propósito da nossa e magnifica Feira dos Capões ou Feira de Santa Luzia:

''A Feira do Capão de Freamunde, um acontecimento quase obrigatório para os apreciadores da gastronomia natalícia no Norte do País, decorreu ontem nesta vila do Vale do Sousa, onde acorrem milhares de pessoas em busca de um galo castrado de carne tenra.

A Feira do Capão (ou Feira de Santa Luzia) de 2006 realizou-se numa altura em que a organização dá os primeiros passos para a certificação do produto, que terá, no futuro, indicação geográfica protegida (IGP).

"Este processo confere não apenas qualidade à criação do animal mas também segurança aos consumidores, uma vez que o "capão de Freamunde", criado numa vasta área desta região do Vale do Sousa, obrigará, no futuro próximo, a que as explorações criadoras sejam devidamente homologadas pela entidade certificadora" , refere a organização, citada pela agência Lusa.

Além da identificação do animal, junto do produtor, na altura da castração, a Associação de Criadores de Capão de Freamunde assume, por sua vez, "o compromisso de manter os registos de rastreabilidade dos efectivos actualizados".

A feira culmina uma semana divulgadora do capão, iniciativa em que participaram sete restaurantes locais e incluiu ainda o concurso de "O Melhor Capão Vivo".

Mais peso e sabor

O capão é um galo castrado entre os três e os quatro meses. Essa operação, realizada tradicionalmente por criadoras experientes, provoca um crescimento até três vezes superior ao dos galos "normais".

"Além de maior peso, que poderá ultrapassar os sete quilogramas, os animais têm uma carne mais clara, mais tenra e de sabor diferente", explica uma das criadoras.

Segundo os especialistas, os capões deverão ser vendidos com cerca de oito meses, altura em que atingem também um preço mais consentâneo com as necessidades dos produtores - cerca de 50 euros.

Os organizadores sublinham que a Feira do Capão provoca um aumento considerável no consumo deste produto alimentar por altura do Natal, mas a procura durante o resto do ano continua a ser pouco significativa.

Tradição desde os romanos

A castração dos galos remonta ao tempo dos romanos. Explica a organização da Feira do Capão que uma das razões apontadas para este acto foi a publicação em 162 a.C. de uma lei que proibia o consumo de carne de galinha, com o intuito de economizar cereais em grão.

Contudo, os criadores de aves, com muita imaginação, descobriram que, castrando os frangos, eles rapidamente duplicavam de peso, diminuindo, assim, o consumo de cereais.

Outra das razões sugeridas, um misto de lenda e história, leva-nos ao cônsul romano Caio Cânio, que, tendo insónias por causa do cantar madrugador dos galos, fez aprovar no Senado romano uma lei que proibia a criação de aves.

Os apreciadores da carne branca conseguiram, sem infringir a lei, manter a existência dos bichos, capando-os, o que os tornava mais calmos. Além disso, deixavam de perturbar o sono dos residentes com o seu cantar madrugador.

A castração, por outro lado, se dava ao animal um ar "envergonhado", também o tornava mais "opulento", com a carne tenra e muito saborosa... ''

in Diario de Noticias, 14 de Dezembro de 2006

Vivam os Capões,
Viva a Santa Luzia,
Viva o Natal
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Espectativas altas



Campeão, 1º Lugar............................. 36%

Liga dos Campeões, 2º ou 3º................... 31%

Taça UEFA, entre o 4º e 6º.................... 19%

Meio tabela, entre o 7º e 10º................. 14%

Safar-se na última jornada, 11º ou 12º........ 0%

Falta de sorte e de habilidade, 13º ou 14º..... 0%


Ao fim de uma semana, a votação colocada aos nossos companheiros freamundenses, mostra que os adeptos Freamundense, entusiasmados com estes últimos resultados obtivos, desde a chegada de Regadas ao SC Freamunde, colocam o SCF no topo da tabela. Em nossa opinião esta votação não é mais do que o espelho da qualidade do futebol praticado nesta ultima fase e da emancipação de alguns jogadores que no futuro estarão a brilhar em palcos maiores.


Viva Freamunde
Vivam os Capões
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I Seminário de Futebol do S.C.Freamunde

Realiza-se amanhã, dia 15 de dezembro, o "I Seminário de Futebol do S.C.Freamunde", na Casa da Cultura, pelas 20e30, com a presença Rui Barros, Jorge Regadas, Dr.Nelson Puga e os mestres Miguel Cardoso e José Neto.
Todos os que se interessam por futebol (especialmente o que mais próximo está das escolas de formação) encontrarão um espaço de reflexão e partilha de ideias salutar. O seminário é dirigido a técnicos de futebol, animadores desportivos, estudantes e professores de educação física e é organizado pelo Departamento Juvenil do S.C.Freamunde. A inscrição tem o valor de 5€ e estão limitadas, pelo que os interessados a devem fazer o quanto antes.
É uma iniciativa nova a decorrer na nossa terra e à qual a revolta deseja o maior sucesso, lamentando, no entanto, a pouca informação fornecida.

Para mais informações clique em SCF
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ENTAF 06


Está na recta final e certamente muitos freamundenses já suspiram pelo próximo. Oxalá não demore. É a Cultura que nos dá sentido, é nela que encontramos o nosso fundamento. Já os Gregos tinham percebido isto e, por isso, era obrigatório assistir ao teatro. No teatro aprendemos a vida através dos outros.
Este sábado somos visitados pela CONTACTO. Deixamos alguma informação sobre o grupo na tentativa de estimular a afluência os freamundenses.


CONTACTO, 23 ANOS DE TEATRO

A CONTACTO nasceu a 22 de Setembro de 1983, data em que se apresentou ao público vareiro com uma das mais conhecidas e carismáticas peças de Bernardo Santareno, “A Promessa”.

Inicialmente sediada no salão paroquial São Cristóvão, inscrita e apoiada pelo Inatel de Aveiro, a Contacto, ou melhor, o então Grupo de Teatro Água Corrente de Ovar, vingou num meio pouco habituado ao dito teatro intencional graças aos esforços e à verticalidade dos seus fundadores e, principalmente, à dedicação e à disponibilidade de todos os seus membros, actores, actrizes e demais colaboradores.

Em 1985, ao abrigo de um protocolo estabelecido com o Orfeão de Ovar, a Contacto passou a funcionar no secular Teatro Ovarense (que os Bombeiros Voluntários mandaram demolir em 2000), onde permaneceu durante cerca de dez anos, como Secção de Teatro da referida colectividade, protocolo que viria a denunciar pouco tempo depois.

O ano de 1995 foi muito complicado para a Contacto que se viu obrigada, por ordem dos Bombeiros Voluntários, a abandonar o velho edifício e a procurar nova morada.

A resolução deste problema passou pela vontade e compreensão da benemérita Família Sá que, sensível a esta e outras iniciativas culturais, colocou à disposição da Contacto a sua casa na Rua Alexandre Herculano n.º 46/48, onde continuámos a desenvolver muitos dos nossos projectos, durante quase sete anos.

Um desses projectos e talvez o mais importante foi concretizado precisamente no ano de 2001, com a aquisição da sede da Companhia, na Rua Dr. José Falcão, n.º 239, por dezanove mil contos. Tal só foi possível com os apoios financeiros do Instituto Português da Juventude/RNAJ, da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia de Ovar, com os donativos recebidos de muitos amigos e colaboradores e com um empréstimo bancário contraído pela Direcção de então.

Fundada sob a denominação de Grupo de Teatro Água Corrente de Ovar, foi a 18 de Maio de 1993, data da sua legalização no Cartório Notarial de Ovar, que a alteração de nomes se verificou, passando a chamar-se CONTACTO – Companhia de Teatro Água Corrente de Ovar.
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Revolta dos capões, uma revolta de verdade



Porque queremos evoluir e crescer, queremos mais uma vez citar que a revolta dos capões não é um projecto pessoal, mas sim, um projecto do interesse do povo de Freamunde.
A revolta tem consciência que por vezes já ultrapassou os limites do razoável, mas será que existem revoltas comedidas? Revolta a 50%? Mini revoltas? Revoltas do tipo fraquinho? Se existem, estão não fazemos parte delas, porque a nossa luta é por um Freamunde melhor, por isso apelamos a todos os freamundenses que critiquem, apoiem, informem, participem na revoltadoscapoes, e que façam de Freamunde um lugar melhor e mais freamundense.
Somos criticados muitas vezes por apenas comentar o que de errado se passa em Freamunde. Se por um lado somos obrigados a aceitar que se torna mais fácil criticar o mal, por outro lado, comentar os bons acontecimentos numa cidade que vive estagnada, é complicado! Resta-nos comentar as tradições, os costumes, a história e um ou outro evento, para nos colocarmos na crítica favorável.
O lado errado de Freamunde pode até ser considerado como mais apetecível para alguns, mas não por nós. É sempre, com algum desagrado que colocamos comentários pouco simpáticos, mas a quantidade de ridículos que por aqui vão acontecendo, não nos dão margens de manobra.
Mas como é regra desta casa, a todos é dado o direito de comentar e de nos alertar para novas ocorrências.
Porque se aconteceu em Freamunde, a revolta esteve lá...
O que pedimos a todos os freamundenses é que façam da revolta uma presença constante e omnipresente.

Por fim, deixamos uma palavra de apreço e desejamos as sinceras melhoras à directora do jornal Fredemundus, a conhecida Dona Rosalina, que apesar de nem sempre concordarmos com as suas crónicas e temáticas neste jornal, temos de enaltecer a sua vontade de fazer Freamunde crescer.
A frase seguinte foi-nos enviada por um freamundense amigo e merece a nossa referência:


'' Até que a Palmeira caia, a luta continua''
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Festas da Imaculada Conceição

Apesar da chuva e de algumas atitudes menos proprias, fica o filme (de fraca qualidade) dos ''Ferreirinhos'', que enfrentaram a chuva como loucos...



Vivam as Festa da Imaculada Conceição
Vivam os Ferreirinhos
Vivam as nossas Mães
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Desafinados

Ninguém pode questionar a qualidade e exuberância da Associação Musical; uma “entidade de utilidade pública” que exalta e dá a conhecer o nome de Freamunde pelas terras que visita e encanta.

No entanto, não será merecedor de reparo e reflexão o seu comportamento entre nós? Considerarão todos os freamundenses que a Banda os respeita?

Todos os que se entregaram à chuva e ao frio na passada sexta-feira pensarão, provavelmente, que não. E isto porque, de facto, existiu uma tremenda falta de consideração por parte da Banda para com aqueles que são os seus maiores fãs. A chuva que caía suplicava uma lareira e um cobertor, mas alguns freamundenses (ou muitos) enfrentaram o tempo para escutar a harmonia dos metais. Quem por S. Francisco passou viu vulgos que preserveravam na rua sob guarda-chuvas e frio, não abandonando uma música que se fazia, contudo, o mais apertada possivel aos fundos para que a mais leve gota de H2O não fosse uma tempestade nos cabelos arranjados dos “nossos” músicos.

Por si só isto não constitui motivo de revolta. O que nos deve indignar foi a decisão tomada pela Banda aquando da saída da procissão.

A chuva caía, com maior ou menor intensidade e desaconcelhava qualquer procissão. No entanto (e sabendo que, provavelmente, se não saisse muitos se indignariam), saiu. Sob guarda-chuvas e mais encolhida do que o que seria de esperar. Saiu. Os freamundenses crentes enfrantaram a chuva, escolhendo, certamente, não pensar no tempo que fazia. Saíram numa manifestação, não só de fé, mas também de respeito pelas tradições. Cruzes, confrarias, meninos vestidos de santos, andores, padre, povo... e nada de música, nada de Banda. NADA. Suas excelências musicais, os únicos que estavam a ganhar dinheiro de entre todos os que participavam na procissão, numa atitude egoísta, furtaram-se ao direito de participar. Assim, enquanto um longo cordão de pessoas enfrentava a intempérie, os músicos puderam encostar-se a um canto e sorrir. Enquanto, ao lado, se escutava a voz de alguém importante entre a Banda pronúnciar um audivel: “Era só o que faltava! Ir para a chuva.”

Não sei quanto ganha a Banda com esta festa. Sei apenas que se pertencesse à comissão que organizou a festa, que, no minimo, deduziria a procissão ao montante que a Banda teria a receber.
Mas o dinheiro ainda é o menos importante. A Banda magoou os freamundenses com esta atitude. Se a procissão saiu a sua função era acompanhá-la, independentemente do tempo que fazia. Esta falta respeito só poderia ser acalmada com um pedido de desculpas oficial por parte dos responsáveis da Banda. O povo freamundense, a comunidade cristã, a comissão de festa merecem que a banda desça do pedestal de importância em que se colocou e peça, humildemente, perdão.

Porque, nunca se esqueçam, voçês são A ASSOCIAÇÃO MUSICAL DE FREAMUNDE, a BANDA DE FREAMUNDE.
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Questionem-se os questionários

Tem a utilidade que cada um quer que tenha. Não decide podendo, no entanto, às vezes influênciar. E no meio de tudo isto, ficamos a conhecer as opiniões e esperanças dos outros. Falo de uma novidade no Blog: O Questionário.
Sempre que entrar, não se esqueça de votar (tão ridícula a frase que até soa bem).
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Rua da agonía


Natal, no consumista e dilacerante mundo em que existimos, significa presentes. Presentes implicam compras. Compras pressupõem lojas. Lojas não existem em Freamunde. Porquê?
Talvez porque a lógica comercial está subvertida. Nas sociedades capitalistas impera a lei da oferta e da procura e um círculo vicioso. Assim, quanto mais um produto é procurado, menor é o seu valor comercial. Contudo, há períodos, de fraca procura, em que se torna necessário baixar qualitativamente os preços para que a procura aumente. Uma tentativa de superar uma crise através do incremento da produção, do consumo e, por analogia, dos gastos e lucros. Em linhas gerais, funciona deste modo o universo ocidental em que vivemos...
Mas não em Freamunde.
Aqui assistimos ao galopar incessante de lojas que abrem e que, quase simultaneamente, fecham. Falta de procura, fraca oferta, qualidade do que é disponibilizado, são exemplos que talvez possam justificar o fecho. Mas há um outro e bem mais grave que povoa os proprietários freamundenses: o exagerado, elevado, desproporcional e ridículo preço das rendas. O verdadeiro responsável pelo desaparecimento comercial de Freamunde.
Hoje, na principal via da cidade, existe uma óptica, uma florista, um posto de abastecimento, um talho, uma ourivesaria e uma loja de desporto. Creio que não me escapou nenhum, mas mesmo que tenha é irrelevante, uma vez que, mesmo assim, aqui estão concentradas a maioria dos estabelecimentos comerciais freamundenses. Por coincidência, a maioria não é arrendada. Numa rua denominada “do comercio”, temos um número insignificante de lojas que, face à escassez de procura, ostenta preços incomensuráveis quando comparados com a oferta de outras lojas...fora de Freamunde.
Que fazer?
È deprimente passar na rua do comércio e não ver ninguém nas compras. O comércio já caracterizou e distinguiu Freamunde (procurem saber porque nos chamam “espanhóis”). Hoje a via central da cidade é apenas de amargura.
Do poder local não saem medidas de apoio, dos cidadãos não chega o interesse e de quem possui os prédios (os arrendatários) não chega a vontade. Em lado nenhum uma loja pode prosperar com rendas próximas dos 1000€. Quem abre uma loja espera lucro e sem ele o destino são cartazes que dizem “aluga-se” ou “passa-se”.
As ruas começaram a receber as iluminações natalícias, mas, pelos vistos, só quem passar de carro, no centro, a caminho de um shopping próximo ou longínquo as vai contemplar. Porque as iluminações de Natal têm sentido quando as pessoas andam nas ruas. As luzes sobre as ruas chamam-nos, mas é preciso que exista algo que nos faça permanecer na rua.
A triste realidade comercial freamundense levará a que, mais uma vez, mais um ano, tenhamos de fazer as compras longe de casa, incrementando o desenvolvimento dessas zonas em detrimento da nossa.
E, depois, continuaremos a ouvir que os freamundenses recusam fazer compras em Freamunde... quando nem lojas temos.
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O regresso de Dionísio


Já foi amplamente louvado e elogiado em vários comentários, mas mesmo assim não podiamos ficar indiferentes ao estonteante espectáculo com que o Teatro da Palmilha Dentada nos presenteou no último sábado. Humor, ironia e uma óptima noite passada.
De salientar ainda dois acontecimentos interessantes que merecem destaque: O primeiro, vai para a calorosa ovação que foi concedida no termo do espectáculo, com a sala toda em pé. Foi bonito e com isto ficou dignificado Freamunde.
O segundo, vai para o público que enfrentou o frio e esteve no teatro. Na sua maioria jovem, a mostrar que, realmente, a cultura e o interesse pela cultura freamundense se está a regenerar. Resta esperar que não deixem o entusiasmo morrer e a estes espectáculos se sigam outras actividades culturais, acessíveis, interessantes, abertas, publicitadas. Para que a Cultura renasça e germine na nossa terra.

Ainda decorre, mas já deixa saudades.

Viva o ENTAF
Viva A Palmilha Dentada
Viva o público

*A propósito de Dionísio, para quem o desconhece, a referência da Wikipédia: Dionísio
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Depenados querem penas?


Quem nada tem tudo quer. A velha e gasta desculpa da usurpação do que existe no concelho continua. Depois da Citânia de Sanfins, do Mosteiro de Ferreira e até mesmo do fabrico de móveis, querem agora as gentes de paços apropriar-se do Capão à Freamunde. Pode ler-se e escutar-se no site http://www.capitaldomovel.fm/ que "está também a decorrer o processo de Certificação do Capão, enquanto produto genuíno do concelho" e que "se tenta com isto a promoção e potênciação do único motivo gastronómico do concelho".
Não nos opomos à promoção do que temos de bom, só não queremos que nos expropriem do que é nosso, não queremos que usem o nosso Capão como estandarte, não do concelho, mas de Paços de ferreira, como acontece com os variados motivos de interesse que existem por aqui. Não queremos que à entrada dessa terra, nas placas de indicação, figure o nosso património como se de património pacense se tratasse.
Promoção sim, usurpação é que não.

O Capão é de Freamunde. Não do concelho, não de uma confraria, não de uma associação, mas de Freamunde.

Freamunde, ao contrário de paços, é uma terra com alma... e alma é algo que não se adquire, nem se compra. Tem-se. Sente-se. Vive-se.

Viva o Capão à Freamunde
Viva a mística freamundense
Vivam todos os que no Natal preferem o Capão ao bacalhau
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ENTAF - parte 3


Depois do Teatro Experimental Flaviense ter brilhado no palco freamundense, chega a vez do Palmilha Dentada provar os seus créditos.
“O MENOS MAU DAS NOITES NOCTURNAS DE UM PAR DE DOIS” é o espectáculo que o GTF e a Revolta propõem para o serão do próximo sábado que conta com uma participação curiosa: Rodrigo Santos, neto do fundador do GTF, Fernando Santos.

Um obrigado a Pedro Lopes pela informação disponibilizada e um apelo à participação dos freamundenses.

“O MENOS MAU DAS NOITES NOCTURNAS DE UM PAR DE DOIS”
Este espectáculo reúne alguns dos momentos mais hilariantes dos cerca de três anos de trabalhos desenvolvidos na área do café-teatro pela companhia Teatro da Palmilha Dentada. Nele intervêm também algumas das personagens do programa de humor informativo “Palmilha News”, emitido pela Antena 1.

Ficha Artística:
Texto: Ricardo Alves e Salgueirinho Maia
Encenação: Ricardo Alves
Interpretação: Ivo Bastos e Rodrigo Santos
Música original: Rodrigo Santos
Desenho de luz: Pedro Vieira de Carvalho
Contra-regra e figuração: Dário Pais

O GRUPO

A Palmilha Dentada é um grupo de Teatro da cidade do Porto.
A cidade do Porto é uma cidade portuguesa situada na margem norte do Rio Douro.
O Rio Douro é um rio que nasce em Espanha.
Espanha é o país que aparece ao lado direito do nosso na maioria dos mapas.
O mapa é um auxiliar precioso quando se parte de viagem. São representações bidimensionais de realidades a três dimensões. A razão de serem bidimensionais é por serem impressos em papel.
O papel é uma substância orgânica que foi inventada na China.
A China é um pais muito longe, muito grande e com muita gente. As pessoas que vivem na china são os chineses, excepto se forem mulheres — nesse caso são as chinesas. Os chineses, além do papel, inventaram também os restaurantes chineses e a pólvora.
A pólvora, no passado, era utilizada na abertura de túneis.
Um túnel é um bocado de nada, regra geral enterrado no solo ou atravessando montanhas. Um exemplo de um túnel é o que está finalmente a ser acabado na Rua de Ceuta do Porto.
A cidade do Porto é uma cidade que tem um grupo de teatro.
Esse grupo de Teatro chama-se Teatro da Palmilha Dentada.
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Remember Sebastianas



Foi com grande regozijo que encontrei este filme de Zarcao, a quem devemos o nosso obrigado.
Neste video podemos desvendar o mito das vacas de fogo. Elas existem e andam por aí a pegar fogo em qualquer rua de Freamunde, tenha medo, tenho muito medo....



Vivam as Sebastianas
Vivam as Vacas de Fogo
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Circo em Freamunde

Como é habitual por estas terras, na época do Natal, o circo vem visitar-nos.
Esta informação não traz nada de novo, porque é certo que todos os freamundense já se deparam com a avenida do centro de saúde repleta de camiões e outras estruturas circenses. Dizem até, que alguns funcionários da extensão de saúde já se perderam naquele amontoado de camiões e tendas, e em vez de entrarem no centro de saúde entraram numa tenda. Dizem os mesmos que se deveu ao facto de existirem fortes semelhanças entre o circo e o sistema de saúde. O mesmo já ocoreu com Correia de Campos quando num acto de verdadeira palhaça decidiu, juntamente com o Batatinha e o Presidente da Camâra, a colocação de um CAT em Freamunde.
Mas este ano temos uma nova atração, um artista freamundense que faz malabarismo com as orelhas. Propomos então que vejam este video:




Viva o Circo
Vivam os nossos artistas
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Lavagem Cerebral




Se existem afirmações que entristecem qualquer verdadeiro freamundense, então estas proferidas pelo Gabriel, ou para o mundo do futebol Antunes, fazem parte desse grupo.
Diz o mesmo a dada altura na entrevista ao blog dos castores:
''... o Paços tem uma mística especial também...''
''... tive de aprender a gostar do Paços...''
Isto dói, era escusado tê-lo dito, já bastava vê-lo todas as semanas de amarelo a jogar pelo nosso eterno rival, como agora temos de ler afirmações destas.
O que terá acontecido a Antunes?
Será que o dinheiro justifica isto tudo?
Em nossa opinião, não.
A revolta, depois de uma grande análise, chegou a estas premissas:
- Ninguém aprende a gostar de FPFP, pode apenas, aprender a odiar (exemplo - os sportinguistas);
- Freamundense Verdadeiro não aprende a amar Freamunde, porque este amor nasce e morre com ele;
- Existe em todo o freamundense uma aversão a tudo o que se refere à terra vizinha;

Então podemos chegar a duas conclusão possíveis para justificar este comportamento de Antunes:
1. Ele não é um freamundense verdadeiro;
2. Foi-lhe realizada uma lavagem cerebral, removendo-lhe todas as memórias gloriosas do SC Freamunde, e injectando-lhe um ''gosto'' envenenado, que se entranha no nosso corpo e que nos faz dizer e fazer coisas que nem lembra ao diabo, tal como aconteceu com Michael Jackson, que depois de uma lavagem cerebral realizada pelo KKK, iniciou um processo de branqueamento pessoal.
O pobre coitado pensa agora que é um adepto pacense, mas a revolta acredita que no fundo deste ser, mas mesmo no fundo vive ainda uma raiz freamundense que mais dia, menos dia, vai gritar: '' Eu sou Freamundense, e jamais demonstrarei qualquer comportamento carinhoso para com a instituição de futebol FCPF ou Empresa Fornecedora de Mobiliário Gratuito a Árbitros e Observadores''.

Viva Freamunde
Viva quem Ama Freamunde
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Caminhos enlameados da informação


Quem vive afastado de Freamunde ou quem por curiosidade procura saber mais sobre a nossa terra tenta, por certo, procurar informações nos meios de comunicação de que dispõe. Como é sabido, vivemos na era digital e, por isso, não será de estranhar que muitos acorram à internet para conhecer ou informar sobre Freamunde.
Mas, ao invés de informação, o cibernauta recolhe apenas estupefacção, principalmente se aceder à página da nossa Junta de Freguesia, que mostra, mal acedemos ao site (http://www.jf-freamunde.pt/), o cartaz das Sebastianas...de 1999!!!
No interior do site o degredo informativo permanece. A começar pela denominação de Freamunde como VILA e não como Cidade. De resto, entre os vários links, apenas textos que dão uma imagem muito superficial e genérica da nossa terra.
Comparando o "nosso" site com, por exemplo, o da Câmara Municipal de PF a primeira conclusão que o cibernauta retire é a de que em Freamunde não se conhecem as potêncialidades da internet. Enquanto em cada esquina do país, em cada lugar remoto de uma serra ingreme, em cada casa praticamente se assiste a um crescimento fantástico da procura e partilha de informação via web, nós, pedaço esquecido pelo desenvolvimento, contentamo-nos com um site ridículo que dá, acima de tudo, uma imagem estagnada de Freamunde.
Com um grafismo e design fracos, o site não atrai, antes causa repulsa e faz com que o visitante se enfastie da nossa terra...muitas vezes sem aqui ter estado.

Deixamos aqui um alerta. Quem tem o poder de mudar, use-o.
Para não tornar a auto-estrada da informação um "trilho de cabras" de desinformação.
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Inverter a desertificação cultural


Ostentamos, com glória, a bandeira da Cultura, trabalho e Paz. Consideramos, sempre que pensamos em Freamunde, que estas curtas palavras são as que melhor caracterização a nossa terra... no entanto, todos sabemos que a verdade é outra, nomeadamente ao nível da cultura.
Está a decorrer o ENTAF. Promovido pelo GTF, na Associação Socorros Mútuos. Afluem grupos de teatro de outras terras para participarem neste evento. As peças levadas à cena têm qualidade. E a plateia que assiste ao espectáculo está confinada a um número ridículo de pessoas. Nem meia casa. Onde está o interesse pela Cultura?! O preço do bilhete é irrisório quando comparado a outros espectáculos de qualidade bem inferior. 5 euros para o público em geral. 2,5 euros para estudantes e reformados. E a casa praticamente vazia...
É esta a imagem que queremos passar para o exterior? A imagem de uma terra que banaliza aquilo que de melhor faz? Será por o ENTAF ser teatro amador?! Se fosse "ENTPF" tería mais gente?

Pensemos bem no que realmente queremos da e para a nossa cidade. Ainda temos possibilidade de inverter esta nossa indiferença.
Fica, uma vez mais, aqui o alerta.

Freamunde precisa daquilo que lhe dá sentido. Não sejamos como outros lugares obscuros onde um centro comercial é visto como apogeu cultural e social. Freamunde é referência por primar pelo essencial e não pelo banal.

No próximo sábado sobe ao palco a peça: "Um Deus Dormiu Lá Em Casa", da autoria de Guilherme Figueiredo. Freamunde conta connosco.
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Benefícios da Biotecnologia

Ao longo do tempo a Biotecnologia tem vindo a impor-se um pouco por toda a parte como uma ferramenta indispensável ao sucesso da produção de bens alimentares, e o desejo de todos é que o seu objectivo, de acabar com a fome no mundo, seja alcançado.
Por isso nesta incessante busca da evolução, fomos encontrar em Freamunde um agricultor que desenvolveu uma nova tecnologia, a Agro-Fridge, ou em português a ''Agricultura Refrigerada''. Esta ideia surgir quando o nosso biotecnólogo, que por razões pessoais nos pediu o anonimato, estava a beber uma cerveja bem fresquinha num dia de quente de Agosto, pensou o nosso amigo nesse dia:
...Como eu trabalho muito mais e melhor depois de beber uma bebida fresca, de certa as plantas, como o meu milho, também crescerão mais e melhor se eu lhes der uma rega bem geladinha...
E assim montou um frigorífico junto do campo de milho permitindo deste modo regar o milho com água fresca e não só. Dizem que por vezes, o nosso alegre companheiro, coloca no frigorífico uma quantas cervejas para satisfazer os desejos mais inusitados do seu belo e majestoso campo de milho.
Conclusão, a colheita de 2006 foi um sucesso, aquilo é milho que nunca mais acaba e ainda por cima é do bom, isto é verdadeiramente fantástico.
Os efeitos negativos desta técnica agrícola são insignificantes, à excepção de uma ou outra espiga que embebida do espírito veraneio perderam o juízo e começaram a agir como pepinos deliciosos, coisas que acontecem a qualquer um, mas facilmente foram abatidas, para que não existissem mais danos.

Viva a Agricultura
Viva a Biotecnologia
Vivam as espigas

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Teatro em Freamunde



O Teatro freamundense, que por lapso ou por falta de oportunidade ainda não tinha sido citado por nós, possue uma alma enorme e está constantemente a surpreender-nos.
Desta vez traz até nós o ENTAF 06, que revoluciona o panorama artístico freamundense.
E se são muitas as vezes que ridicularizarmos os aspectos maus de Freamunde, desta vez queremos com este post enaltecer e aplaudir esta acção do GTF, que deste modo irá durante o período de 11 de Novembro a 22 Dezembro colocar em cena várias peças, das quais destacamos: ''Um pedido de casamento'' de Anton Tchekhov.
Os espectáculos decorrerão no Teatro Estúdio da Associação de Socorros Mútuos Freamundense, um teatro onde já vivemos muitas emoções.

Por isso a partir deste sábado se quiserem sentir, viver, rir, chorar e indignar-se, compareçam no nosso Teatro, porque o teatro é a alma da expressão artística.

Viva o Teatro
Viva o GTF
Viva Freamunde

Obrigado GTF

sugestão: no cartaz podem colocar a revoltadoscapoes como vosso apoiante
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Constipação comercial


Chegou-nos, através do nosso email (revoltadoscapoes@gmail.com), mais uma fantástica obra de engenho e arte, que vem provar a crescente imaginação freamundense. Trata-se de um fantástico sistema de escoamento de residuos para o exterior, bem para o centro da via pública.
A interessante obra demonstra uma apurada falta de cidadanía e respeito pelo bem estar e saúde da cidade. Na verdade, julgamos que esta obra de engenho tem por finalidade sujar-nos os pés para que entremos no estabelecimento comercial e compremos um qualquer produto que nos expurgue da imundice a que fomos sujeitos... Se assim for, este pode bem ser um exemplo para o decadente comércio freamundense e um interessante modo de lutar contra as pesadas rendas que assolam os nossos comerciantes, já que o freamundense, amante acérrimo da sua terra, só aqui faz compras se a isso for obrigado! Quantos e quantos não falam mal da terra vizinha e se divertem nas suas aquisições por lá...
Seja como for, este exemplo, em pleno Largo de Sto. António, pertencente à Casa Barros, não pode contibuir incólume. Constitui infracção do bem-estar da sociedade e tem de terminar. Como podem existir comportamentos deste género em pleno centro da cidade?!
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Revitalização do mais antigo negócio humano?




Quanto não vale ser freamundense e habitar esta zona do Vale do Sousa. Enquanto todo o país se debate e luta exasperadamente contra uma improfícua crise financeira, nós, zona privilegiada e agora finalmente reconhecida, conseguimos superá-la em apenas 10/11 meses. Não acreditam?! Bem, o nosso ministro das Obras Pública, Mário Lino, deu-nos prova disso ao anunciar, orgulhoso, a introdução de portagens na única via razoável de acesso ao Porto a partir da maravilhosa e prestigiada politicamente zona em que Freamunde se encontra.

Segundo afirmou o ministro, a introdução da portagem fica a dever-se à existência de alternativas e ao facto de as zonas abrangidas pelas SCUT já não serem pobres. É obvio que a minha primeira reacção foi o riso. A estrada foi inaugurada, creio, em Novembro do ano passado. Será que o concelho de Paços, Lousada e afins evoluíram assim tanto em menos de um ano?! Como é possível afirmar que esta zona já não merece auto-estrada livre se, no ano passado, por esta altura, merecia por não possuir capacidade financeira e oportunidades de investimento? Mudamos tanto nestes curtos meses? Se mudamos estaremos perante um caso extraordinário que deveria ser seguido em todo o país. É que sair de uma crise financeira em meros 11meses é um facto digno de ser registado no Guiness. Se ao menos o euromilhões nos tivesse saído a todos ainda se percebia. Assim não…

De acordo com o doutíssimo ministro as zonas em causa possuem alternativas viáveis. Realmente aqui somos obrigados a felicitar o Sr. Mário porque realmente só alguém com semelhante grau de inteligência pode chegar a tamanha conclusão. Sr. Ministro, a alternativa que temos hoje é a mesma que tínhamos no ano passado sem a A42. A famosa Serra da Agrela! Será que me distraí e não vi a nova estrada (que provavelmente povoará o intelecto do governo) que representa hoje a alternativa de que o ministro fala?

Não se enganem no que dizem estes homens. Na verdade, isto é apenas um subtil jogo político para promover o comércio em decadência das “meninas” que passivamente esperam entre o arvoredo da Serra. O Estado amedrontou-se com mais uma ameaça de greve e desta vez não eram uns professorecos ou uns funcionários públicos. Desta vez era “material da pesada” e todos sabemos que aí não há corpo de intervenção que acuda! Deus nos livre!!! Pelo menos alguém ficou contente com o mais que esperado regresso do trânsito aos meandros da Agrela.

O nosso Presidente da Câmara teve, inacreditavelmente, a primeira intervenção realmente útil e consensual. Finalmente. Conseguiu. Resta saber se o facto de o governo ser rosa e ele cor-de-laranja não foi a única coisa que possibilitou esta intervenção. Mas, na verdade, estou como o Sr. PC Pedro Pinto: “só pode ter sido um lapso”.

Livres (quase) das obras que incendiaram de filas todos os que frequentavam aquelas estradas, num momento em que o automobilista dizia: «Finalmente posso chegar a casa cedo e em segurança e sem cair em tentação», eis que surgem as portagens na A42, não no fim de todas as obras (como muitos vaticinaram), mas mesmo durante elas.
Faz-me lembrar aquelas chamadas grátis que as redes móveis periodicamente facultam para incutir hábitos no utilizador. Estes meses de estrada livre e aberta a todos os que não são milionários (façam as contas: 6 cêntimos por quilometro vezes 23 quilómetros [mais ou menos]), serviram para nos habituar. Agora, com o vício entranhado, chega a hora de pagar. É o preço de existir num país sorrateiro, cruel e cada vez mais centralizado.

Viva quem se lembrou de inventar portagens
Vivam (uma vez que seja) as “meninas” (agora mais ricas outra vez) da Agrela
Vivam os nossos bolsos cada vez mais espremidos
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Colorir o Quotidiano

O sono perene e aquele tipo que toda a santa manhã adivinha a minha hora de saída apressada de casa para o emprego, para se colocar à minha frente de modo a me fazer chegar tarde, conseguem tornar um acordar difícil, num acordar terrifico, comparável a um Shining de Stanley Kubric. E contra estas forças não existe estratégia alguma…
Toda esta depressão interior ainda é reforçada pelo meio envolvente nada inspirador, porque apesar de sermos o 8º concelho mais jovem do país, este concelho parece ter sido colocado num frasco de formol para se conservar inalterável durante anos e anos.
Caso estivéssemos na posse de uma maravilha da antiguidade, seríamos a par das pirâmides de Gize, as únicas sobreviventes.
Mas toda esta enfadonha rotina foi quebrada por algo extremamente rico e diferente…
Um semáforo intermitente inovador, alterna entre o amarelo e o vermelho, qual amarelo-amarelo, agora só queremos amarelo-vermelho. Em países como a Papua Nova Guiné e Tajiquistão, as ruas estão repletas de fenómenos artísticos como estes, e pelos vistos o nosso concelho vai ser pioneiro, em Portugal, nesta vaga de Urb Pop Art, em que elementos urbanos são transformados em peças de arte de forma inesperada.
A primeira obra de arte está na Via de Poder Local, e diz quem já a viu que é simplesmente fantástica, um semáforo vermelho-amarelo, que respira arte em cada transição de cor, o seu significado é uma lição de vida, ensina-nos que nem sempre a seguir a um vermelho vem um verde, por vezes na nossa vida após uma paragem para reflexão há que se avançar com cuidado e precaver a próxima paragem, em vez de avançar a fundo como doidos não cientes que a nossa liberdade é limitada. No fundo uma mensagem com impacto que serve de conselho a todos os automobilistas, avancem, mas com cuidadinho.
O artista desta obra tem planeado para breve uma passadeira em forma de código de barras que vai fazer furor na Rua do Comercio, esperem para ver. A revolta quer deste modo parabenizar esta brilhante ideia, e ficamos à espera de novas peças de arte, e quiçá não nos candidatarmos a Capital do Urb Pop Art.

Viva a Arte
Viva o Pop Art
Viva Freamunde

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Um compasso demasiado longo



Terá sido num tempo longínquo, em que a música era essência da vida, que, numa Fuga de Bach, viajou a nossa eterna prometida Casa da música (sede da Associação Músical de Freamunde) .
É dos mais preocupantes, sérios e indecifráveis assuntos que assolam o quotidiano freamundense. A problemática que envolve a Casa da Música assume contornos sombrios, fantasmagóricos, metafísicos até. Há muito que se sente a urgência de um espaço que propicie o despertar da arte, o sorriso enigmático do Belo. As actuais condições a que os nossos futuros e actuais artistas estão submetidos dificultam o aprofundamento e o desenvolvimento das suas capacidades. A Escola de Música Infantil, apesar de ter uma rua com o seu nome, vive numa casa velha, fria, inóspita e sem o mínimo necessário para que a música ecoe nas mentes e almas de quem a toca. O mesmo acontece a um dos maiores embaixadores de Freamunde, a um dos nossos mais mediáticos símbolos: A Associação Musical de Freamunde, que está confinada nos seus ensaios a um espaço pobre e claustrofobicamente pequeno para albergar comodamente todos os elementos que a compõem.

Foi prometido então um novo espaço. Um local em que a música pudesse deambular na sua harmonia. Um sítio do qual os freamundenses se pudessem orgulhar, onde pudessem sentir que a Cultura não faz parte apenas das promessas eleitorais ou do emblema da cidade.
Os esboços do que seria a casa fizeram-nos sorrir, sentir um orgulho que estava encerrado em nós à tempo demasiado.
E foi com este orgulho de sentir estar a fazer parte deste projecto que os freamundenses se propuseram, nas suas dificuldades, a fazer um esforço, contribuindo, monetariamente, para a concretização do projecto de ver a música tocar mais alto em Freamunde. E foi aqui que algo misterioso aconteceu.

Passaram alguns anos desde o dia em que bateram nas nossas portas, com o projecto da Casa no sorriso, a pedir a nossa colaboração. Anos passaram e da Casa nem o simples sinal de uma pausa singela numa partitura infernal. A tabuleta lá se encontra, apodrecendo ao sabor do vento e da chuva, num terreno que hoje serve de parque de estacionamento, bem junto do ciclo, para que todos as nossas crianças percebem a diferença entre prometer e cumprir.
Nem a tradicional cerimónia do lançamento da primeira pedra foram capazes de cumprir.

Temos conhecimento, na Revolta, da existência de vários problemas relativos ao próprio projecto da Casa (que foi mudando ao longo do tempo numa aventura no papel), nomeadamente a exigências feitas para que a obra fosse de qualidade. Sabemos que as mudanças governamentais dificultaram o processo. Mas, perguntam-se os freamundenses, então todo aquele dinheiro para que serviu?! Para alimentar falsas esperanças?! Para contínuos e sucessivos projectos?! Para um mar infindo de mentiras?!
É o nosso dinheiro. As nossas economias. O nosso trabalho. Freamunde merecia um tratamento melhor. Não merecia este descarado e vergonhoso gozo a que foi sujeito. Dizem que a Casa vai servir todo o Vale do Sousa. Não vemos mal nisso. Aliás, cremos que a acontecer isso trará fama e orgulho a Freamunde. Mas é o nosso dinheiro. Foi à nossa porta que bateram. Foi nosso esforço, facultado até em prestações. E para quê? Para um abismo sem fundo em que brincam com o nosso amor (cada vez mais raro) por Freamunde?

Não julguem que o tempo apaga a memória. Nós estamos aqui para relembrar. Não vamos deixar esquecer o esforço de tantos freamundenses que se sacrificaram pela sua terra. O trabalho de gente pobre clama pelas mãos da justiça, clama pela SUA Casa da Música.

Não deixaremos morrer o sonho que a Casa representa.

Freamunde confia, orgulha-se, entusiasma-se com a sua banda. Não deixem que este assunto vos afaste dos freamundenses. Não deixem escapar a confiança que Freamunde deposita em vós.

Viva a Associação Musical de Freamunde
Viva a Escola Infantil de Música
Viva a NOSSA Casa da Música
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Hino de Freamunde



Viva, viva, viva Freamunde
Nobre terra sem brasão
Tua glória é o trabalho,
Essa grande tradição – Viva Freamunde
Povo forte e decidido
Que labuta sem parar
E jamais será vencido – Viva Freamunde
Terra muito industrial
Do concelho és a primeira
E não tens outra rival – Viva Freamunde
Não exagero, não falho
Se disser que o teu progresso
Só depende do trabalho

Freamunde terra de encantos
De beleza sem igual
Tens tantos encantos tantos
Que orgulham Portugal
Teu povo trabalhador
Dá exemplo e tem moral
É de todos o mais forte
Deste nosso Portugal


Letra: Leopoldo Saraiva
Musica: Antonio Joao de Brito

Viva o nosso Hino
Viva a Banda de Freamunde
Viva o povo de Freamunde
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Freamunde, um povo de coração

Fala apenas quando a tua voz é mais importante que o teu silêncio...

Ao que parece o Sr. Presidente da Junta da cidade da qual não falamos, não conhece este pensamento, o que no nosso modo de ver é uma pena.
Os confrontos verbais verificados entre este senhor e o Sr. Presidente do Grupo Folclórico de Freamunde, merecem o nosso veemente repudio. No seio desta luta existem alguns pontos que merecem a nossa reflexão:
–O Sr. Tiago Bobo necessita de se afirmar;
–O Sr. Tiago Bobo teme a elevação de Freamunde a concelho;
–O Sr. Tiago Bobo necessita de tratamento, como afirmou o Sr. João Pinto;
–O hino do concelho pelos vistos existe, mas ao que parece ninguém o sabe;
–O povo de Freamunde não esconde a sua paixão, mesmo em ambientes inóspitos;

Ser presidente da junta da cidade vizinha é algo de extraordinário e ingrato, porque poucos conhecem a sua existência, e toda a obra realizada em tal terra, leva o povo a pensar que o autor de tal engenho foi o organismo camarário. A luta pela sobrevivência e pela afirmação é um campo difícil e que por vezes nos leva a recorrer a métodos menos próprios e leais. A revolta compreende os seus anseios e objectivos deste senhor, mas usar Freamunde como veículo fácil para atingir protagonismo... assim não, senhor presidente.
Haja respeito por este povo e pela sua cultura genuína. No encontro de Sartrouville, no qual estiveram presentes o rancho de Freamunde e este Senhor Tiago, foi solicitado na sequência de um jantar de confraternização que se cantasse o hino destas terras, o rancho de Freamunde, não por ignorância e muito menos por acção terrorista, cantou o hino que lhe toca mais na alma, o hino das Sebastianas e que por consequência de Freamunde fazer parte de um concelho com sede nos arredores de Freamunde, é também um hino do concelho. O sr.Tiago sentiu-se enxovalhado e retirou-se, não pelas razões que escreveu no Imediato, mas porque o tal hino do concelho é tão conhecido, que caso existisse um top de hinos este ocuparia a ultima posição, logo atrás do hino da Associação de Fanhosos de Santa Quitéria, que apesar de não se perceber a letra, tem boa onda. A outra razão prende-se com motivos de ciúmes, visto que todo o Freamundense conhece-se 3 hinos: Portugal, Freamunde e Sebastianas, e seriam 4 se a Gandarela fosse hino. Em Freamunde, vive-se, ama-se e respira-se Freamunde, e na terra vizinha nem pessoas existem para organizar uma festa sombria, curta e enfadonha, tendo o senhor Tiago de arregaçar as mangas e fazer a festa sozinho.
Mas implícito a tudo isto está o medo crescente de ver Freamunde elevado a concelho, o seu medo é maior do que o empenho dos freamundenses neste assunto, que como gente pacífica e não como separatistas bascos, esperam de modo cómodo pelo desenrolar da conjuntura organizacional deste país. Este tipo de fobias têm cura, por isso Sr. Tiago anime-se porque ainda existe esperança para si.
Quanto ao rancho de Freamunde aconselho-o na próxima vez a que cantem e encantem não só com a música das Sebastianas, mas que encantem com o nosso maravilhoso hino que orgulha Portugal.
Num país em que a cultura e as tradições são todos os dias esquecidas e banalizadas, é bom existir Freamunde, e é óptimo ser Freamundense.

Viva Freamunde,
Viva Freamunde,
Viva Freamunde.

Percebeu ou quer que lhe explique como se fosse muito ...

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Por quem existimos


Desde que nos propusemos criar um blog de freamundenses para freamundenses soubemos que iríamos instigar quem por aqui passasse. Queríamos recuperar Freamunde, queríamos fazer com que aqueles que amam Freamunde expressassem a sua opinião, que voltassem a encontrar a SUA terra. Queríamos, ainda queremos e julgamos estar a conseguir.
Assim sendo, não nos surpreendem os apoios e comentários que recebemos... e não nos surpreende também as críticas que eventualmente surgem. Com elas este blog pode crescer e, por isso, não as recusamos, não fazemos de conta que não as vimos... e esta particularidade torna-nos diferentes. Muitos são aqueles que têm o poder de mudar e que recusam admitir que o mundo não é um lugar perfeito.
Num comentário recebido à pouco tempo, diziam-nos que «politiquisavamos» muito o blog. É importante realçar que, no entanto, este blog não está ligado a nenhuma facção partidária. Este blog é apenas por Freamunde e se "criticamos" o PJ é porque entendemos que ele tem tudo o que necessita para fazer um Freamunde melhor. O PJ é responsável pela comunidade de cidadãos que nele depositaram as suas confianças através de voto electivo. Cabe-lhe, assim, zelar por tudo aquilo que envolve a vida pública de todos os que compõem Freamunde, porque ele foi eleito, escolhido, preferido para dominar os desígnios da nossa cidade. Cabe, depois, aos cidadãos decidir do seu trabalho. E isso é o que nós aqui temos feito.
No mesmo comentário alertavam-nos para a necessidade de apresentar ideias. Julgamos que nas "críticas" que lançamos vão implícitas (até mesmo evidentes) e adjacentes as nossas ideias.
E não é por cobardia que não avançamos com uma candidatura! (este ponto deixou-nos particularmente sorridentes) Não propomos nenhuma candidatura porque, para começar, ainda estamos longe das eleições autárquicas e depois (fundamentalmente) porque essa ideia não se adequa ao espírito da revolta. Não pretendemos valorização das nossas imagens! O blog é anónimo não por cobardia, não por medo de represálias, mas sim porque não faz sentido remeter para um plano particular o que é de todos.
ESTE BLOG É DE FREAMUNDE.
Estamos apenas a fazer o que julgamos estar ao nosso alcance para mudar a nossa cidade. Estamos somente a exercer o nosso dever como cidadãos. Estamos essencialmente a mostrar que estamos atentos e que não fomos (todos) ainda levados pela letargia mentalmente incapacitante que domina a maioria dos portugueses.
Resta só, para concluir, que o blog está aberto a todos. Por isso, enviem-nos as vossas ideias, as vossas críticas. Em vez de apenas recolherem informação, partilhem o que percorre a vossa alma freamundense. Porque o que aqui dizemos só tem sentido se todos criarmos um novo Freamunde.
Criticando descobrimos que existimos e que, no seio das aventuras políticas a que todos assistimos impávidos, são as nossas vidas que se jogam.
Freamunde não merece a nossa indolência.
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Jardim misericordioso




Ainda mal comecei a escrever e já me assaltam as dúvidas. Quero falar do nosso parque...e não sei como me referir a ele. Parque de Lazer?! Parque da Cidade?! Parque da Construção Cívil?! Parque da Terceira Idade?! Parque do Complexo de Pesca?!
Não é fácil escolher. Talvez tenha de funcionar comigo como acontece com aqueles que, por qualquer motivo, tenham de mencionar o parque e optam pela designação que mais lhe impacto e furor faça.. mas eu prefiro tratar aquele espaço "verde e agradável" por Parque.

O Parque nasceu, na sua precocidade, há uns poucos anos atrás, por altura da construção do Lar de idosos onde, caricatamente, se desenvolveu, com mistério, a Santa Casa da Misericórdia de Freamunde (apesar de ainda não terem percebido o que misericórdia significa). Este nascimento teve, logo à partida, complicações, porque, enfim, em vez de começarem a obra pelos alicerçes, começaram pelo telhado. assim, em vez de se ter começado pela implantação de luz, pela pavimentação da estrada e pelas mais elementares obras de segurança, começou-se pelo que causaría mais dano aos olhos dos incautos freamundenses. E, deste modo, o parque ficou verdejante e com um rio num ápice, ficando a "nossa" Sta. Casa com um maravilhoso jardim nas traseiras.

E apetece dizer, como Nietzsche a propósito de Zaratustra: Assim começou o declíneo... do Parque.

Com um pomposo rio construído (elogie-se o intelecto superior freamundense), chegaram de imediato (rápido demais até) as ideias de aí haver concursos de pesca. diga-se até que a ideia não é má. O problema começou quando começaram a surgir umas certas e determinadas fitas (qual PSP) a separarem o vulgar freamundense que aprecia o seu passeio do local onde se processavam tão excitantes e impertubáveis espectáculos de caça ao peixe. Bem vistas as coisas até se percebe o motivo da separação. Realmente creio que ninguém quererá ser atingido por um dos fenomenalmente gigantes canelões de pesca usados! Mas, de facto, o nosso rio é comparável ao Mississipi!!! Coitados dos peixes e dos patos e dos morcões...resta saber é quais.

Mas o declíneo não fica por aqui.

Finalmente alguém chegou à conclusão que um Parque para ser de lazer precisava não só de proporcionar o descanso, mas também a diversão. E lá se lembraram, com custa, da necessidade de implantar um espaço onde os mais pequenos pudessem fazer algo além de tentarem cair ao rio. E felizmente escolheram a altura certa! nota-se o olhar excitado das crianças com a perspectiva de terem baloiços prontos a tempo do calor e sol INVERNAIS!!!

Pelas minhas observações o parque já faculta(ou facultará a breve prazo) entretenimento das faixas etárias dos 3 aos 11 anos e dos 45 aos 99.É claro que o 8º concelho mais jovem de Portugal esquece todos aqueles que têm altura a mais para andar de escorrega e dor de costas a menos para se entregar aos sonos nos (poucos)bancos. Assim, resta a todos esses continuar a destruir árvores a jogar à bola com a esperança de, um dia, alguém se lembrar da necessidade de colocar no Parque um campo de futebol. Até Casais tem um parque com campo de futebol e a população mal chega para um jogo de 11 contra 11!!!
Mas realmente é melhor não ter nada para os jovens na cidade e continuar com o medo que eles se entreguem à droga ou a outras delinquências capazes de figurar nas entrelinhas das crónicas políticas opacas de um certo "jornal".

Mas nem tudo é mau. podiamos estar bem pior. Podiamos nem sequer ter um Parque.
Podiamos até estar calados e contentarmo-nos com a pobreza do que temos. Podiamos ser como Nietzsche e fugir para as montanhas...pelo menos lá podiamos jogar à bola sem medo de estar a perturbar o sono de alguém, sem medo de bater na extremidade de uma "cana-que-pesca-na-terra".
Mas nós achamos que merecemos melhor. Seremos só uma cidade para podermos pagar mais impostos? Seremos só cidade para que o nosso PJ usufrua de um ordenado mais chorudo?
Por Freamunde achamos merecer mais e por Freamunde nunca nos calaremos.

Por isso

Viva Freamunde
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O Sabor Autêntico do Café Mota



A cerveja foi ao longo dos tempos considerada como o ‘’néctar dos pobres’’. Bebida produzida primeiramente pelos povos das civilizações antigas, Babilónia, Suméria e Antigo Egipto, tem como base o uso de um cereal, água, levedura e ervas aromáticas, como o humulus lupus. Os egípcios acreditavam que foi o Deus Osíris que certo dia terá ensinado os homens a produzir cerveja.
Os conhecimentos de cervejaria foram passando de povo em povo, até chegar, na Idade Media, às mãos dos monges que desde logo conferiram à cerveja uma nova dimensão, que resultou numa enorme variedade de cervejas. A primeira autorização de comercialização de cerveja foi emitida em 1040 aos monges beneditinos de Weihenstephan, e nunca mais parou até hoje, sendo a cerveja uns dos produtos alimentares mais explorados no mundo.
Em Freamunde, a cerveja é largamente apreciada no seu momento mais festivo, as Sebastianas. Os barris consomem-se uns atrás dos outros num espírito que faz lembrar uma October Fest, em Munique. Mas em Freamunde existe um local peculiar em que a quantidade é substituída pela qualidade, falo-vos da mítica cerveja do Café Mota. Apesar do seu aspecto tosco e taberneiro este local encerra uma mística que se sente logo após o primeiro gole de cerveja. Não estamos a falar de uma cerveja qualquer, e quem sabe do que estamos a falar compreende-nos, estamos a falar do Fino do Mota. Esta bebida possui um trago que nos transporta para uma dimensão cervejeira que roça o divino e o mundano, e assim que voltamos à terra, apenas nos apetece pedir mais um fino e um pires de tremoços. Esta sensação é repetida e repetida, num jogo de sensualidade e misticismo, que no final nos leva ao ligeiro cambalear, caso tenhamos juízo, ou à verdadeira desgraça caso nos excedamos.
O segredo foi durante anos e anos discutido, porque a cerveja servida no Mota apesar de provir de vulgares barris distribuídos por todos os locais de vendas, o trago desta cerveja ganha uma alma muito diferente no Mota. Resta-nos debruçarmos sobre as outras condições e especular...
Fica o convite a todos os apreciadores de cerveja.


Vivam os Finos do Mota
Força SC Freamunde, há que reagir…
Vivam as Sebastianas

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CAT: Caso Altamente Tábido




Atenção!!
Este discurso pode ser considerado como extremista ou como está na moda na capital: terrorista, mas foi realizado com esse propósito, para despertar os freamundenses para um problema que ainda não é, mas quando o for, vai ser de proporções catastróficas.

‘’Santos da casa não fazem milagres’’

Diz o povo por estas terras, e pelos vistos com toda razão.

Centro de Apoio a Toxicodependentes não é mais do que uma estrutura que tem por finalidade dar cobro a um dos maiores flagelos da nossa sociedade, a toxicodependência.
Até este ponto, nada de errado se encontra, mas porque existe tanta resistência por parte de autarcas e cidadãos em aceitar um CAT junto de suas casas?
Não será porventura um CAT, uma boa notícia, como já vimos escritos em alguns pasquins da região?
Será que existe receio por parte das populações em receber exércitos de toxicodependentes nas suas cidades?
Porque existe apreensão?
O nosso ministro da saúde explicaria muito facilmente esta questão.
Estarão as pessoas a confundir delinquência com toxicodependência?
Ou haverá uma relação entre estes termos?

Demasiadas duvidas que atormentam muitos portugueses, mas existe uma população que não tem qualquer receio, a população de Freamunde.
E tudo corre de feição à nossa dupla ministro CC e alcaide PP, o primeiro porque continua desesperado à procura de nichos para cultivar delinquentes, na tentativa de os curar; e o outro por sua parte, tenta incansavelmente destruir a sua terra natal.
O nosso alcaide consegue assim com um só tiro tornar-se um conivente com governo e ao mesmo tempo consegue transformar a sua odiosa terra num local com óptimos índices de criminalidade e medo comunitário, parabéns PP.

No meio disto tudo está Freamunde, cujos habitantes anestesiados não conseguem reagir contra esta máquina CAT, montado pelo nosso alcaide PP.

Freamundenses vamos acordar, se esta estrutura é assim tão boa, como postula o nosso ministro e o nosso alcaide, porque não cedem eles o piso inferior de suas casas para fazerem lá um CAT? Se é tão bom, porque não tê-lo só para eles.

Freamundenses vamos revoltar-nos, como é de todo o conhecimento concelhio, tudo o que bom é feito ou se quer fazer neste concelho, tem sede na terra da qual não falamos. Então porque será que o CAT, tem de ser em Freamunde? Será que não é coisa boa, ou já não existe naquela terra espaço para mais coisas boas? Ou será o CAT a moeda de troca das centenárias piscinas prometidas? Caso seja, podem leva-las junto com o CAT, assim não obrigado, senhor alcaide.

Freamundenses vamos levantar-nos, como foi possível não ver, naqueles panfletos de campanha em Outubro de 2005 do senhor PP, escrito a promessa de instalação de um CAT? Uma promessa destas dar-lhe-ia muitos e muitos votos, considerando a importância que tem para o progresso de Freamunde e do concelho. Esquecimento ou maldade? Ou será o CAT coisa ruim?

Um último ponto, o local da equipa CAT será junto da Extensão de Saúde, que passará a ter muito menos saúde, e sugiro que se mude o nome para Perdição de Saúde. Mas o grande problema reside na sua proximidade da Escola EB23. Nenhum freamundense gostará de ver o seu filho ou sua filha, cruzar-se todos os dias com os toxicodependentes que virão de toda a zona do Vale do Sousa.

Resta-nos pensar que os freamundenses irão insurgir-se ou que o CAT não terá a adesão esperada pelo nosso alcaide, por parte dos narcodoentes.



Viva a revolta,
Vivam todos aqueles que nos apoiam,
Vivam todos aqueles que não nos apoiam,
Vivam os freamundenses que se sentem irados com a forma leviana como tratam a nossa terra,
Viva a Extensão de Saúde, que apesar de amarela e estar a ser alvo de extermínio, é nossa…
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' Nuestros Hermanos '

Antes de iniciar mais uma crónica, está-me reservado o prazer de comunicar a todos os nossos apoiantes e não só, que a revolta está de volta depois de um período de reflexão (férias) …

Freamunde não está só neste mundo, bem perto de nós vivem os ‘nuetros hermanos’ friamondenses. Não, não existe erro ortográfico nenhum.

Do outro lado da fronteira norte de Portugal, existem duas peculiares aldeias ou lugares de seu nome Friamonde.
A primeira situada na província de Pontevedra, município de A Estrada e na freguesia de San Martiño de Callobre e outra situada na província de Lugo, município de Taboada e na freguesia de San Xian, na Galiza.

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Friamonde (Callobre - A Estrada - Pontevedra)

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Friamonde (Callobre - A Estrada - Pontevedra)

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Friamonde ( San Xian - Taboada - Lugo)

Estes dois lugares são a nossa proposta para um passeio de fim-de-semana para todos os freamundense, mas não estejam à espera de encontrarem um shopping, uma esplanada e ou mesmo um posto de abastecimento. Mas podem contar com a presença constante de uma paisagem inusitada e relaxante.
Também os castros são pontos de visita nesta aventura em terras de Friamonde.



Viva Feamunde,
Viva Friamonde,
E que venha mais uma rodada de finos que hoje pago eu...
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Lost - A serie de erros

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Freamunde parou no tempo, esta é a melhor explicação para o estado desta cidade. Ou será que o mundo está a viajar a uma velocidade superior à de Freamunde? Como esta situação ainda não foi registada por nenhum centro de astrofísica, logo esta ideia é pouco plausível.
Foi com alguma apreensão com que li a entrevista dada pelo nosso Mayor ao único meio de comunicação em papel de Freamunde. A julgar pelas promessas, parece que é desta vez que vamos ver algo de diferente em Freamunde. Mas o meu dedo mindinho ficou extremamente céptico, e ele é muito fiável, e a julgar pelo populismo dos últimos anos, pode ser que em vez de tudo aquilo que foi escrito e passo a citar:
‘’A primeira prioridade é a instalação da Escola Secundária e quase paralelamente as nossas preocupações voltam-se para a continuação das obras do Parque de Lazer, das Piscinas, da requalificação do Centro Cívico e da Rede Viária.’’- in Fredemundus 26 de Maio
Muito possivelmente teremos, bem perto das próximas eleições de 2009, mais uma rotunda aformoseada.
Como em todas as politicas, o problema não está na promessa, reside apenas no seu incumprimento, daí não colocarmos objecções a estas ideias, haveriam outras e 4 anos dão bem para muito mais. Apenas pedimos que cumpram.
Dos quatro prometimentos elucidados pelo nosso Mayor, há um que merece o nosso apontamento, porque a revolta têm sido alertada por outras vozes encolerizadas, sobre uma medida tomada pelo nosso Mayor que vai de encontro a um dos compromissos abordados, a requalificação do centro cívico.
Freamunde como terra bairrista possui elementos que nos dias de hoje poderiam resolver muitos dos problemas dos centros urbanos, a Solidariedade e União Popular. Se esta terra nunca baixou os braços perante as adversidades, foi devido a este espírito de união, porque se esperássemos por apoios governamentais, teríamos de nos mudar de malas e bagagens até à Capital de Ulisses.
Foi o povo que ergueu Freamunde.
Um dos poucos aspectos residuais desta cultura rica que se está a perder no tempo, eram e são os Leilões, que quer se goste ou não, são uma expressão genuína do nosso povo, que desta forma conseguia a custo, angariar fundos de financiamento para projectos colectivos. Neles todos cooperavam, uns dando acima das suas posses e outros muito abaixo do seu poder económico, mas o facto é que eram eventos que reflectiam a alma apaixonada dos devotos freamundenses.
O seu local de realização era e já não é, junto à capela de Santo António.
E já não é porquê?
Eis a questão. O Fredemundus não teve a ousadia de encavacar o Presidente da Junta com esta pergunta e com outras sem explicações, porque será?
Ao que parece o nosso Mayor anda perdido, é presidente da junta de uma cidade adolescente, ou seja, para o que é importante, diz-se vila, e para o que não é tão importante, diz-se cidade de nariz empinado. Este sentimento de dúvida tem atormentado o nosso Mayor, e a revolta entristece-se com as consequências deste estado de alma.
De facto leilões são coisas de vilas, e delinquência e marginais são realidades citadinas, é este o ponto de vista do nosso governante, daí expulsar as gentes perigosas dos leilões, colocando-os perto da Extensão de Saúde, para o caso de algo correr mal, e deste modo os marginais poderem desenvolver a sua actividade vindoura no nosso centro cívico. Leilão é algo pouco cívico e merece ser banido da nossa cultura, dentro desta linha de pensamento mayorista, a revolta sugere que se encontre uma gruta nos arredores de Freamunde para que lá ocorram sem prejuízo do civismo freamundense, o leilão…
Senhor Presidente, se tem vergonha da nossa cultura e dos nossos hábitos, existem muitos dormitórios nas urbes, exauridos de cultura, que necessitam de um administrador que não goste de leilões.

Viva Freamunde, uma
Vivam os Leilões, duas
Viva o Santo António, três

Arrematado para a revolta dos capões
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SC Freamunde - Objectivo Conseguido




Há imagens que valem mesmo por mil palavras...

Parabéns SCF, não era fácil, mas com esforço e dedicação tudo é possivel, mesmo que os senhores de preto nos tentem aniquilar.

E fica também um obrigado ao grande adepto e associado que gentilmente nos cedeu este filme.


Viva o SCF,
Viva a Revolta
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As Sacas da Fruta

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Haverá alguém que ainda não tenha ficado cativo na fila entre as escolas amarelas e o cruzamento para Xistos?

O freamundense despercebido ou o pobre e humilde condutor que até o nome de Freamunde desconhece e que, por mero acaso, aqui passa, poderão até pensar que se instalaram uns semáforos nesse cruzamento e que a cidade é tem uma população tal que as filas se tornam inevitáveis.

Mas enganam-se!!!

O que temos é sempre uma série de automóveis estacionados na estrada enquanto os seus ocupantes fazem as compras semanais ou diárias ou ocasionais numa das lojas que nas proximidades existem. A fila assume contornos fantasmagóricos nas horas de maior afluência chega, por vezes, imagine-se, pasme-se, até ao posto da GNR.
Nos seus automóveis, os pobres e indefesos condutores poderão (e estarão, certamente) a aguardar que os nossos protectores se apercebam e resolvam, o mais célere possível, a eventual ocorrência que mantém o trânsito estagnado…mas, coitado do pobre automobilista, acaba por ver o tempo passar, continuando agrilhoado ao inferno do asfalto.
De facto, num destes dias, em que eu próprio me encontrava parado frente ao posto da guarda, tive o privilégio de poder ver a reacção dos agentes da autoridade à já habitual fila. Um agente, zelador, por certo, da ordem pública, contemplava, impávido e sereno, à tortura de um sem número de homens sem rosto, furiosos pelo tempo que a estrada lhes roubava ao descanso, sem nada pensar, sequer, em fazer. Na sua mente, talvez, apenas a vontade aliciante de aproveitar os carros parados para uma breve inspecção e, se o dia corresse bem, para umas quantas multas. Felizmente temos GNR em Freamunde!

Freamunde precisa de comércio, precisa de sérios incentivos ao comércio, mas precisa também de ordem! Estacionar o automóvel na via pública, numa estrada que não é nenhum prodígio em largura, não só é crime, como é também um acto selvagem de egoísmo e desconsideração para com os outros. Isto num tempo em que tanto se fala de cidadania.

Mais ainda, por volta das 6 ou 7 horas (tempo em que o trânsito se faz de uma forma muito ordeira, claro), é frequente ver a estrada que todos conhecemos por túnel barrada! Sim, barrada! Para descargas, é certo, mas…não é crime o corte de estradas em Portugal?!

Isto pode mudar. Deve mudar. Temos direito a andar livremente pela nossa cidade. Temos direito de exigir respostas daqueles a quem compete o zelo pela ordem pública. Servirá a nossa guarda só para passar multas? As lojas continuam a ser assaltadas (algumas a escassos metros do posto!!!); as noites não têm qualquer controlo; há casas a ser vítimas de roubo…

Quem paga ordenados aqueles que têm cargos públicos somos nós! E por isso temos, não o direito, mas o dever de exigir resposta.

E, quando isso não acontece, temos o direito à REVOLTA.
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Discurso das Árvores

Numa noite qualquer alguém, por um motivo estranho e enigmático, se divertiu destruindo as árvores da nossa cidade. A noticia ecoou com o sussurro do vento na manhã seguinte, em que, como que atordoados por um imenso pesadelo, os rostos impávidos e atónitos contemplavam a visão da madeira estarrecida no chão. Em todos a ânsia de encontrar o responsável, de o crucificar com toda a dor possível, com todo o sofrimento que lhe fosse permitido suportar. Fizeram-se assembleias de freguesia, a noticia foi comentada nos jornais, as conversas de jardim esqueciam o futebol e falavam do terrível flagelo que se abatera sobre Freamunde. A condenação de tal impraticável acto atroz foi unânime...

E ninguém pensou parar um segundo que fosse para reflectir sobre o porquê...

O “porquê” que tanto motivou filósofos, que tantas transformações motivou.
O “porquê” que caracteriza a humanidade, que a tirou das trevas da ignorância.
O "porquê" que é o último grito de revolta que nos resta...

Não pactuamos, aqui na Revolta, com estes actos que em nada dignificam Freamunde, mas, ao contrário de todos, queremos interpretar, compreender, tentar perceber as razões, os motivos. Não queremos, como o fazem aqueles que se intitulam “Sábios de Freamunde”, procurar, desenfreadamente, condenar a juventude. Dizer que se perdeu, que são só uns “arruaceiros”, uns selvagens, como se o futuro não lhes pertencesse.

Não poderá tal acto ser entendido como o apelo à necessidade de mudar algo? Já repararam no ar taciturno que ostentam as noites de Freamunde? Parece envolvido em escuridão, não de luz, mas de vida! A noite, em Freamunde, é sem vida. As pessoas amedrontaram-se face ao quadro que deixamos que pintassem de Freamunde: Droga, violência, medo. Todos fugirm e deixaram, triste e solitário, o pobre lago a jorrar água na tristeza dos seus longos e abandonados dias. Até o café fechou relegando o lago ao esquecimento!

Onde estão as pessoas?
Enjauladas no seu ego, no seu medo, nos discursos sem entusiasmo e alarmistas de quem teria o poder de mudar.
Como achar então estranho que a noite traga a proclamada “selvajaria”?!
A culpa é nossa! De nós todos, que abandonamos Freamunde.
Como podemos condenar se fomos nós os réus?! Como entender essas reuniões de freguesia, esse julgamento publico sem hipotese de defesa, essa condenação implacável e em nada civilizada?!
Freamunde perde-se nos discursos que ninguém escuta das campanhas eleitorais. Nos discursos de candidatos que ninguém vê, de presidentes que ninguém apoia, de presidentes que nem um olhar de respeito são capazes de mostrar, presidentes que esquecem que existem para representar o povo...

A Revolta está aqui. Não para defender actos de loucura ou inépcia mental.
Mas para mostrar que Freamunde EXISTE para além dos juizes da loucura.

A Revolta começou...
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A Fonte do Agrelo

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Conta a lenda que em Freamunde, no lugar de Santa Cruz, existe uma mítica e mágica fonte que brota o mais preciso líquido, a água.
A água foi em tempos um dos quatro elementos que compunham a existência. As suas qualidades eram o frio e a humidade, e era um elemento descendente. Mais tarde este conceito foi abandonado, mas a ligação da água com a existência nunca foi quebrada, tanto no campo da ciência como na religião, esta continua a ser considerada o meio impulsionador da vida. Em torna da água sempre habitaram inúmeras de lendas, e nesta água de que vos falo reside uma harmoniosa e misteriosa lenda.
Na lenda da água do Agrelo como em qualquer outra lenda, as versões abundam, mas o essencial conta-nos, que quem ousar beber do néctar desta fonte, jamais deixará Freamunde.
São lendas como estas que apesar de não sabermos se são verdadeiras ou não, nos fazem acreditam que nesta terra existe uma força e uma energia que nos liga a ela, quer seja pela água do Agrela ou por qualquer outro elemento místico.
São estes elementos que orgulham todos os freamundenses e que os fazem agarrar-se a esta terra da mesma forma como se agarram à vida.
O problema está no desleixo e na má vontade. Aspectos que em nada dignificam e em nada se reportam á nossa cultura.
Haverá alguém que no seu pleno juízo e que numa forma de ritual de iniciação à cultura freamundense queira saborear a água do Agrelo?
Um facto é verdade, se beber daquela água não deixará Freamunde, ou melhor, não deixará Santa Cruz, porque a avaliar pela qualidade daquela água o ser humano que daquela água beber sucumbirá alguns minutos depois. A única réstia de sobrevivência do nosso aventureiro, será a Medi Cruz que por fortuna fica ali bem perto.
Mas deixo aqui o meu apoio ao nosso antigo e ao nosso actual presidente da junta, pela visão que têm e tiveram, porque neste momento a nossa cidade tem habitantes a mais, daí terem tomado medidas de controlo populacional.
Apesar de todas as medidas tomadas pelos nossos distintos presidentes, fica aqui o alerta, o local ainda não é suficientemente nauseabundo e repelente como pretendiam. Ainda ontem ao passar por lá vi dois miúdos de Moreira a beber água da fonte. Cuidado Sr. Presidente, a população irá aumentar em mais 2 habitantes.
A revolta no seu aspecto mais solidário e preocupado propõe que para além das espécies parasitárias já existentes por lá, se coloquem outras espécies perigosas para a saúde pública, como ténias e lombrigas.
E para além desta medida temos que fechar a escola, não porque os miúdos da escola de Santa Cruz possam ser afectados com alguma doença, mas sim porque podem beber do mítico mel da fonte e no futuro quererem ficar por cá, e isso é que não!

Se uns tentam inventar uma nova história e umas novas tradições, ignorando a verdadeira alma popular desta Terra, outros vão lutando e fazendo lembrar à prepotência que a nossa alma não foi esquecida.

Viva o Agrelo
Viva o Ramiro
E a revolta avança
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O Mistério da A42

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O que não vale ser freamundense e saber exactamente onde este fica!!!
Estranho não é. Mas imagina-se agora na pele de uma normal pessoa que até tem uma vaga ideia sobre a localização desta modesta e pacata cidade de Freamunde. Certo dia acorda com aquele terrivél sentimento de sair de casa, meter-se no automóvel e zarpar para Freamunde. Até aqui nada de novo, porque quem de nós freamundenses, nunca sentiu aquele arrepio de correr para freamunde para saborear este prato delicoso chamado Freamunde?
Então esta normal e simples pessoa faz-se à estrada a toda a velocidade e por azar tinha ouvido falar numa tal A42, ligação rapida entre o IC24 e estas bandas. Ao entrar pela A42 sente que Freamunde fica ali por perto, e vai seguindo, vendo as placas anunciar: Sobrado, Rebordosa, Água Longa, Alfena, Agrela, Santo Tirso. Mais à frente, logo após a subida da serra da Agrela, o aroma Freamundense aumenta, apesar de um odor fedorento o acompanhar vindo de outra cidade o qual o nome não podemos pronunciar, por agora. E vê placas e mais placas dizendo: Seroa, Frazão, Sobrosa, Paredes Norte, PF, PF Norte, PF Oeste, PF de Costas, PF de Lado, PF por Baixo, PF assado, PF com almodegas, PF também servimos ao Domingo... tudo e mais alguma coisa sem nunca proferir o nome de uma jovem e bela cidade que fica bem perto dali comparado com todos os nomes citados, chamada Freamunde.
E a nossa pessoa vai até ao fim da linha e nunca viu Freamunde em lado nenhum, Freamunde não existe, pensa ela, até que na tristeza do desejo insaciado vê na rotunda do fim da linha, uma placa Amarela e minúscula que diz timidamente e em tom muito rouco e baixo: pzzzt Freamunde, siga por aqui.

Na A42, Freamunde não existe, mas para regozijo de todos os Freamunde existe na rotunda de Ferreira/Sobrosa um minúscula e amarela placa que nos enche de Orgulho, obrigado AENOR e obrigado Pedro Pinto.

Se outrora eram barcos e navios que desapareciam no Triângulo das Bermudas, agora existe no Norte de Portugal uma Auto-Estrada que engole cidades. Cuidado, porque se hoje foi Freamunde, amanhã poderá muito bem ser a sua. A A42 está esfomeada e quer devorar o sua cidade.

E a revolta não recua
Viva Freamunde
Vivam os Finos do Mota
Vivam os Planatos da Feira
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O inicio



E assim se fez a revolta
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